terça-feira, 19 de julho de 2016

BOLETIM COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


MAIOR FAZENDA VERTICAL DO MUNDO USARÁ 95% MENOS ÁGUA COM MÉTODO MAIS PRODUTIVO
aerofarms (1)Uma enorme fazenda vertical ? onde as plantas são cultivadas e colhidas sem sol nem solo ? está sendo construída em Nova Jersey (EUA). Quando estiver concluída, ela será a maior no mundo.
É um projeto, realizado pela AeroFarms. Trata-se de altas torres com bandejas aeropônicas iluminadas por LED. Elas recebem nutrientes através de uma nuvem de gotículas nas raízes, em vez de serem mergulhadas em água.
A AeroFarms afirma que seu método é 75 vezes mais produtivo do que uma fazenda tradicional ao ar livre por metro quadrado, mesmo usando 95% menos água. E como se trata de um método interno, ele não utiliza pesticida.
aerofarms (2)Nada do que eles estão fazendo ou planejando é realmente novo, no entanto: vegetais vêm sendo cultivados há muito tempo em ambientes internos sob luzes LED e sem solo.
Até mesmo a ideia de uma ?fábrica? de vegetais já existe: a empresa japonesa Mirai vem fazendo algo semelhante em uma escala ligeiramente menor.
A diferença da fazenda vertical da AeroFarms estará, é claro, em seu tamanho: serão 6.500 m² e 9 m de altura em uma antiga usina siderúrgica. Quando estiver pronta, a fazenda deve produzir 900 toneladas de alface, rúcula, couve e outras verduras por ano.
E quanto a outros vegetais? A AeroFarms não diz, mas Shigeharu Shimamura, CEO da Mirai, explicou em 2014 à National Geographic:
pelo menos tecnicamente, podemos produzir quase qualquer tipo de planta em uma fábrica. Mas o que faz mais sentido econômico é produzir vegetais de rápido crescimento que podem ser enviados para o mercado rapidamente. Isso significa vegetais folhosos para nós agora. No futuro, porém, gostaríamos de expandir para uma ampla variedade de produtos...
Há quem diga que a agricultura vertical é o futuro da comida, reaproveitando espaços que normalmente não serviriam para plantações ? a Mirai usa uma fábrica abandonada da Sony, por exemplo.
No entanto, isto se manteve como uma atividade de nicho até o momento. Para que ela realmente decole, precisaremos ver várias operações bem-sucedidas em grande escala, e de forma contínua. Até lá, precisaremos depender da terra para cultivar nossos alimentos. Por: Ria Misra GIZMONDOBRASIL


BANCO MUNDIAL APOSTA NA AGRICULTURA FAMILIAR PARA ERRADICAR A FOME
Vendedora de hortaliças na Guatemala Foto: Banco MundialRelatório divulgado pelo Banco Mundial aponta que somente aumentando a produtividade agrícola das famílias de baixa renda será possível cumprir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 2 ? acabar com a fome, conquistar a segurança alimentar e promover a agricultura sustentável. Atualmente, 70% da população pobre do mundo trabalha no campo.
Outro motivo para apostar na produtividade agrícola ? em especial a de cereais ? é o fato de ela influenciar diretamente os números da fome e desnutrição.
De 2000 a 2012, quando houve aumento médio anual de 2,6% na produção de cereais nos países de baixa renda, a pobreza e a desnutrição caíram 2,7% ao ano. Já entre 1990 e 1999, quando a produção ficou estagnada nos países mais pobres do mundo, houve pouca melhora nos índices de pobreza e saúde nutricional.
A cada dia, 27 milhões de latino-americanos e caribenhos ? 5,5% da população da região ? acordam sem ter o que comer, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Entre 1990 e 1992, este percentual estava em 14,7%. Para as Nações Unidas, o bom desempenho econômico e agrícola e as políticas de proteção social, como programas de alimentação escolar e apoio à agricultura familiar , contribuíram para os progressos na região.
Os avanços da região, porém, não foram iguais. Entre 1990 e 2015, a desnutrição diminuiu em 75% na América do Sul, enquanto na América Central a redução foi de 38,2%, contra 26,6% entre a população do Caribe no mesmo período. No ano passado, quase 20% dos caribenhos ainda lutavam contra a desnutrição.
Nos últimos 25 anos, a subnutrição caiu quase pela metade em todo planeta, de 19% para 11%. No entanto, ainda há 795 milhões de pessoas desnutridas no mundo, a maior parte delas em países de baixa renda, como os da África Subsaariana.

UM NEGÓCIO CHAMADO FLORESTAS GANHA FORÇA NO PARANÁ

http://agrosoft.com/agroarquivos/1467668630.jpgA exploração de cultivos florestais no Paraná vem ocupando uma posição de destaque no cenário nacional nos últimos anos, sendo o terceiro colocado em área plantada, com cerca 1,1 milhões de hectares. Segundo o Instituto de Florestas do Paraná (IFPR), que coordena o desenvolvimento de florestas plantadas de forma integrada com a Secretaria de Agricultura e do Abastecimento, o segmento é o terceiro item na pauta de exportações, perdendo apenas para a soja e carnes.
?Respondemos por cerca de 6% do Valor Bruto de Produção do Estado e, só em exportações, geramos mais de US$ 1,5 bilhão?, destaca o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. Desde a criação do Instituto de Florestas, a pouco mais de dois anos, foi possível um maior planejamento de ações, com capacitação de técnicos e produtores, além da introdução de novas tecnologias de produção, opções de uso e oportunidade de negócios. ?Assim vamos incorporando áreas pouco aptas para lavouras com o cultivo de árvores.?
Ação integrada
Na última década e meia, o Estado teve um aumento de 40% em sua base florestal, informa Benno Henrique Weigert Doetzer, diretor presidente do IFPR. ?Este incremento incentivou grandes investimentos, como por exemplo o projeto Puma, uma expansão das atividades de Klabin, inaugurada no dia 28 de junho de 2016, em Ortigueira, na região dos Campos Gerais?, explica.
Numa ação conjunta, o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/PR) desenvolve com a Klabin o Programa Regional de Promoção ao Cultivo Florestal Madeireiro, tendo como enfoque a agricultura familiar e o desenvolvimento rural sustentável. ?Somos responsáveis pela execução de assistência técnica e extensão para um grupo de famílias rurais reassentadas pelo projeto?, explica Amauri Ferreira Pinto, coordenador Estadual de Produção Vegetal da Emater/PR.
Pioneiro
O Paraná, de maneira pioneira, adotou o entendimento que florestas plantadas com finalidade econômica deveriam ter o mesmo tratamento que os demais cultivos agrícolas, respeitando suas especificidades. As florestas que tem como objetivo a produção econômica estão sob a responsabilidade do Instituto de Florestas e aquelas com finalidade de conservação ambiental são acompanhadas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
?Uma das características da produção florestal no Estado é que ela é voltada para uso múltiplo?, explica Doetzer. Isto se deve a diversidade do parque industrial instalado, com indústrias que consomem madeira classificada como de processo (papel, celulose, placas), para desdobro (serrarias, molduras, portas), laminação (chapas e compensados) e energia. ?Cabe ressaltar que praticamente toda a exploração florestal no Estado é baseada em florestas plantadas e não em florestas nativas, que cumprem sua função ambiental?.
Projeto Puma-Klabin envolve mil agricultores assistidos
O projeto Puma-Klabin envolve cerca de mil agricultores assistidos pela Emater/PR  e que comercializam sua produção com a empresa. A maior parte (60%) cultiva pinus e os demais (40%) plantam eucaliptos, sendo ambos destinados para celulose e desdobro. ?Trabalhamos desde a motivação dos agricultores, capacitação, georreferenciamento das áreas de plantio, até a distribuição de mudas e toda a assistência técnica?, informa Amauri Ferreira Pinto.
Dentro da parceria Emater-Klabin, nos últimos 20 anos foi implantada uma área de 18.500 hectares envolvendo 5.600 produtores. FONTE: Agência de Notícia do Paraná

PRONAF FINANCIA SISTEMA DE ENERGIA SOLAR

Energia limpa para abastecer a casa da família, o estábulo e a câmara de resfriamento de leite. Essa é a expectativa do agricultor familiar José Varteni Gomes, de Santa Maria D'Oeste (PR). Ele financiou um sistema fotovoltaico, pela linha Mais Alimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que deve ser instalado até o fim de julho. ?Sou o primeiro agricultor http://www.mda.gov.br/sitemda/sites/sitemda/files/styles/imagem_noticia/public/imagem_interna/unnamed_2.jpg?itok=NrBj91cyfamiliar do Brasil a financiar esse sistema?, comemora.
Atualmente, a conta mensal de energia elétrica da propriedade de 14 hectares ultrapassa R$ 400,00. O financiamento foi no valor de R$ 23 mil e será pago em seis anos. O agricultor calcula que em 12 anos terá recuperado todo o investimento. De acordo com ele, 70% do seu gasto de energia é direcionado para a produção de insumos e trato com os animais. José cultiva ainda milho, feijão, batata doce, mandioca, arroz e erva-mate.
O financiamento de sistema de energia solar no Pronaf vai facilitar o planejamento com o gasto de energia nas propriedades rurais. Com a tecnologia o produtor assume o controle da conta de luz, pois paga uma parcela de financiamento fixa com até 3 anos de carência. Ou seja, pode economizar nesse período e depois começa a pagar o que deve com juros subsidiados. ?Vale a pena. As placas podem produzir energia por 25 anos?, conta José.
O Pronaf já é bem conhecido pelo agricultor, que considera os juros baixos e o prazo confortável para a quitação. Ele já acessou crédito diversas vezes para investir na produção de erva mate e leite, além de comprar uma caminhonete e dois pequenos tratores. ?O crédito é tudo na vida do agricultor. É um grande incentivo para trabalhar porque ele tem que produzir mais para pagar a dívida e ainda ter lucro?, acredita. 
Sistema Solar Fotovoltaico
O funcionamento é bem simples. O raio solar é transformado em eletricidade quando entra em contato com os painéis fotovoltaicos. A eletricidade produzida é diferente da usada na tomada de casa. É necessário um equipamento chamado inversor. A energia não utilizada é convertida em créditos junto à concessionária, que são abatidos da conta de luz. O uso de créditos de energia foi possível a partir da resolução 482 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), e a revisão 687, em vigor desde o último mês de março. Essa regulamentação permite que cada consumidor vire produtor de energia elétrica e use seus créditos junto a concessionária para abater na sua conta de luz.
?Isso facilita muito o planejamento na agricultura familiar. Em muitos casos o agricultor acumula créditos na entressafra, para usar no período em que mais precisa de energia e tem seus custos elevados. É muito semelhante a uma conta bancária, quando você deposita na poupança e saca quando precisa. Nesse caso, o Sol deposita os créditos na concessionária e você saca quando precisa, de forma automática?, exemplifica Hewerton Martins, diretor presidente da empresa Solar Energy do Brasil, responsável pelo sistema financiado por José Varteni.
De acordo com Martins, as expectativas de vendas para o público da agricultura familiar são grandes: ?A agricultura familiar tem muita sinergia com o uso da energia solar e produção sustentável de alimentos. O lançamento do Plano Safra contemplando o financiamento para energia solar fotovoltaica é uma inovação e incentivo para o agricultor.? Amanda Guerra Ascom

SECRETARIA ESPECIAL DE AGRICULTURA FAMILIAR E DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO REAFIRMA PARCEIRA COM A FAO

A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário reafirmou os compromissos e convênios com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) com o objetivo de fortalecer estudos, diagnósticos e intercâmbio de experiências internacionais. O secretário especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, José Ricardo Roseno, recebeu, o representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic; e o representante Assistente para o Programa, http://www.mda.gov.br/sitemda/sites/sitemda/files/styles/imagem_noticia/public/imagem_interna/_PHC0274.jpg?itok=nYOGB4JjGustavo Chianca.
Na ocasião, Roseno também solicitou à FAO apoio para o Programa Mais Gestão, um dos eixos estratégicos do Programa Nacional de Fortalecimento do Cooperativismo e Associativismo Solidário da Agricultura Familiar e da Reforma Agrária (Cooperaf).
?O apoio da FAO pode ser um complemento para a chamada pública que vamos realizar nas próximas semanas. Será uma contribuição valiosa se conseguirmos realizar a implementação de iniciativas de cooperação técnica internacional com as cooperativas e associações?, ressaltou Roseno.
Um dos principais objetivos da FAO é somar esforços no sentido de mobilizar seus respectivos recursos técnicos e humanos para a realização de treinamentos, estudos e diagnósticos baseados no intercâmbio de experiências entre os países, principalmente da Tríplice Fronteira e da América Latina.
?Somos parceiros da agricultura familiar há 30 anos e reiteramos o nosso compromisso na missão de apoiar as ações que visam o acesso à assistência técnica e segurança aos agricultores familiares?, afirmou Alan Bojanic.  Foto: Paulo Henrique Carvalho / Ascom, Rafaella Feliciano/ ASCOM

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO ? 16 de outubro
O CLIMA ESTA MUDANDO,
A ALIMENTAÇÃO E A AGRICULTURA TAMBÉM
Um dos maiores problemas relacionados com as mudanças climáticas é a segurança alimentar. As populações mais pobres do mundo, muitas das quais são agricultores, pescadores e trabalhadores rurais estão sendo mais afetados pelas altas temperaturas e o aumento da frequência dos desastres relacionados com o clima Ao mesmo tempo, a população mundial cresce de maneira constante e se espera que chegue a 9,600 milhões de pessoas no ano de 2050. Para atendera um demanda tão grande de alimentos, os sistemas agrícolas e alimentarios deverão se adaptar aos efeitos adversos das mudanças climáticas e torna-se mais resilentes, produtivos e sustentáveis. Esta é a única maneira de podermos garantir o bem estar dos ecossistemas, da população rural e reduzir aas emissões de gases de efeito estufa. Cultivar alimentos de maneira sustentável significa adaptar práticas que permitam produzir mais com a mesma superfície de terra e usar os recursos naturais de maneira justa. Significa, também, reduzindo a perda de alimentos antes do produto final através de uma série de iniciativas, incluindo a melhoria da colheita, armazenamento, embalagem, transporte, infraestrutura, mercado e quadros institucionais e legais. Portanto, a nossa mensagem geral para o Dia Mundial da Alimentação 2016 é ?O clima está mudando A alimentação e a agricultura, também?. A mensagem reflete este momento crucial, quando a celebração ocorre pouco antes da próxima Conferência sobre Mudança Climática da ONU COP 22, de 7 a 18 de novembro de 2016 em Marrakech, Marrocos.
A FAO tem solicitado que os países abordem a alimentação e a agricultura em seus planos de ação climática e assim invistam mais no desenvolvimento rural.
Reforçando a capacidade de resistência dos pequenos agricultores, podemos garantir a segurança alimentar de uma população planeta cada vez com mais fome, enquanto as emissões são de gases de efeito estufa são reduzidos. Maiores informações sobre o Dia Mundial da Alimentação www.fao.org/world-food-day/2016/theme/es/#c426406 Fonte: FAO

COALIZÃO TRATA DE FLORESTAS E AGROPECUÁRIA NO COFO 23, EM ROMA
A Coalizão Brasil é a organizadora do painel "The innovative multi-stakeholder approach for low-carbon economic development in Brazil ? the case of the Brazilian Coalition on Climate, Forests and Agriculture", que acontece em 21 de julho, das 14h às 17h, em Roma, durante o COFO 23 (Committee on Forestry), organizado pela FAO.
O evento, dividido em cinco sessões e um debate, irá apresentar o perfil inovador da Coalizão Brasil, como movimento multistakeholder, que visa construir um novo modelo de desenvolvimento econômico, baseado em princípios de baixa emissão de carbono e sustentabilidade no uso da terra.
Haverá uma abertura com René Castro (FAO), seguida de cinco sessões que abordarão o modus operandi da Coalizão Brasil, florestas naturais, florestas plantadas, restauração de paisagens florestais e produção sustentável com desmatamento zero. Os temas serão apresentados por Roberto Waack (Amata e WWF Brasil), Elizabeth de Carvalhaes (Ibá), Miguel Calmon (IUCN) e Luiz Cornacchioni (Abag).
A sessão de debates, que encerra o evento, terá a presença de Everton Lucero, do Ministério do Meio Ambiente do Brasil, Luiz Neves, da New Generation Plantations, Ivone Namikawa, da empresa Klabin, Ana Yang, da Children's Investment Fund Foundation (CIFF), e Cécile Ndjebet (REFACOF - The African Women's Network for Community Management of Forests)
Veja mais detalhes sobre o COFO aqui e sobre o evento aqui.