EMBRAPA CRIA TECNOLOGIA QUE DIMINUI AGROTÓXICOS NAS LAVOURAS
Uma
nova tecnologia desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
poderá trazer muitos benefícios para a agricultura brasileira. O
pulverizador eletrostático visa diminuir a aplicação de agrotóxicos nas
lavouras. A novidade já está sendo usada por pequenos produtores.
A
agricultura brasileira é uma das maiores e mais produtivas do mundo e
justamente por ser muito grande consome muita água, muita semente, adubo
e agrotóxicos para combater doenças e pragas
de todo tipo.
O agrônomo Marcelo Morandi, chefe da Embrapa
Meio Ambiente,
que fica em Jaguariúna, São Paulo, acredita que os agrotóxicos são
ferramentas importantes para a agricultura. Só que muitas vezes esses
produtos são usados
de maneira errada ou em excesso, o que pode provocar uma série de
problemas.
?Pode
trazer contaminação de água, contaminação de solo, contaminação do
aplicador, e até mesmo ter o resíduo no produtor que vai chegar até o
consumidor. Poderíamos usar melhor essa ferramenta?,
explica Marcelo.
A
redução dos agrotóxicos pode ser feita de várias maneiras. A
desenvolvida pela Embrapa é o pulverizador eletrostático, equipamento
simples, de baixo custo e que pode ser usado por pequenos
produtores. Quem acompanhou o desenvolvimento do produto foi o agrônomo
Aldemir Chaim.
?Basicamente
o pulverizador contém uma fonte. Essa alta tensão, segue por um fio
vermelho que vai eletrificar o líquido na ponta do equipamento, que ao
se romper, as gotas saem eletrificadas?,
conta Chaim.
Segundo
Chaim, quando as gotas recebem uma carga elétrica, elas passam a
funcionar como imãs, ou seja, ao invés de se dispersarem no ar, elas
grudam nas superfícies das plantas, o que aumenta
e muito a eficiência da aplicação.
?A
planta vai atrair essa gotinha com grande intensidade e isso passa a
ser diferente do processo convencional onde a gota é jogada na planta?,
explica o agrônomo.
Segundo
o agrônomo, na pulverização convencional, cerca de 70% do agrotóxico
aplicado acaba no solo ou é levado pelo vento. No caso do pulverizador
eletrostático, a conta é inversa. Cerca
de 70% do produto fica grudado na planta. Outra vantagem da
pulverização eletrostática é que o produto aplicado também se deposita
na parte debaixo das folhas, o que é muito importante para o combate de
diversas pragas e doenças.
A
tecnologia já é usada na agricultura, principalmente nos Estados
Unidos, mas em equipamentos motorizados de grande porte. Já o
pulverizador da Embrapa é portátil, próprio para pequenos
produtores. Com a bateria carregada, o equipamento funciona cerca de
seis horas. Como segurança, o equipamento possui um fio-terra. FONTE: Globo
Rural
GOIABA DO PARANÁ GANHA DIFERENCIAL COM INDICAÇÃO GEOGRÁFICA
Agricultores
da região Norte Pioneiro do Paraná conquistaram o mais novo diferencial
competitivo: registro de Indicação Geográfica (IG) da goiaba de
Carlópolis. A partir de agora, a fruta dessa região também integra o
seleto grupo de produtos reconhecidos por sua reputação,
valor intrínseco e identidade própria. Ao todo, o estado já coleciona
três IG registradas e nove em análise no Instituto
Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Clique
aqui para saber mais sobre a IG.
A Indicação de Procedência (modalidade de IG) foi concedida peloINPI à
Associação dos Olericultores e Fruticultores de Carlópolis (APC), que
abrange os municípios paranaenses de Carlópolis e Ribeirão Claro. De
agora em diante, para ter a goiaba reconhecida como IG, os produtores
deverão cumprir normas específicas de embalagem,
rotulagem, acondicionamento e transporte, processo produtivo e
segurança alimentar, além de responsabilidade social e ambiental, entre
outros atributos.
?Os
produtores que utilizam a IG como instrumento de diferenciação percebem
diversos benefícios, como valorização do produto, aumento do turismo
local, acesso a novos mercados, além da satisfação
em ver seu trabalho reconhecido pelos consumidores e o saber fazer sendo preservado?, avalia a diretora técnica do Sebrae,
Heloisa Menezes. O Sebrae apoiou
os agricultores paranaenses nesse processo que culminou na obtenção do registro de IG junto aoINPI.
O
processo para a concessão do registro à APC levou em consideração
elementos que confirmam que o nome geográfico tornou-se centro de
extração, produção ou fabricação de goiabas; dados que
comprovam a existência de uma estrutura de controle sobre os produtores
com direito ao uso exclusivo da indicação de procedência; além de
evidências de que esses produtores estão estabelecidos na área
geográfica demarcada e exercendo a atividade efetivamente.
?Esse
registro é uma conquista promissora dos agricultores que buscam
valorizar seus produtos e se diferenciar no mercado. Ele vem se somar às
Indicações Geográficas de outras regiões do
país, que, assim como a goiaba de Carlópolis, foram concedidas para
reconhecer a reputação das frutas brasileiras?, afirma Raquel Minas,
analista do Sebrae que
acompanha esse projeto.
O que é Indicação Geográfica
Indicação
Geográfica (IG) é o nome geográfico de um país, cidade ou região
reconhecida pela qualidade ou tradição de determinado produto ou
serviço. No Brasil, ela tem duas modalidades:
Indicação de Procedência (IP) e Denominação de Origem (DO). Desde 2011,
o número de IG brasileiras cresceu 243%. Hoje, há 48 IG reconhecidas no
país, sendo 39 IP e 9 DO, cobrindo 853 municípios de 20 estados, num
total de 35 mil pequenos negócios.
Mais informações:
Associação
dos Olericultores e Fruticultores de Carlópolis Av. Elson Soares, 843
CEP 86420-000 ? Carlópolis/PR Telefone:(43) 3566-1090
FONTE: Agência Sebrae de Notícias
FEPAGRO APRESENTA BALANÇO SOCIAL 2015
A
Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) do Rio Grande do
Sul, lançará, na próxima segunda-feira (30), às 14h, o Balanço Social
2015, com a presença do secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação,
Ernani Polo. O evento ocorrerá no auditório
da Fepagro, rua Gonçalves Dias, 570, bairro Menino Deus, em Porto
Alegre. Esta data é especial, pois há 97 anos, em 30 de maio de 1919,
iniciava a pesquisa agropecuária oficial no Rio Grande do Sul, com a
criação da Fepagro Serra, em Veranópolis.
O
primeiro balanço social da Fepagro apresenta à sociedade, em números e
informações, a contribuição da pesquisa agropecuária pública
estadual para o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do
Sul.Maiores informações no site
?Demonstra
o compromisso e a responsabilidade da instituição com o povo gaúcho e
representa uma prestação de contas sobre as ações realizadas?, explica o
diretor-presidente Adoralvo
Schio.
Segundo
o diretor técnico, Carlos Alberto Oliveira, no documento são
apresentados os benefícios gerados com a apropriação
de 38 tecnologias desenvolvidas pela Fundação e transferidas à
sociedade. ?A edição 2015 divulga algumas das principais atividades
desenvolvidas nos centros de pesquisa, demostrando trabalhos realizados
nos eixos: pesquisa, prestação de serviços, difusão de
tecnologias e capacitação de pessoal. Traduzindo em números, cada real
aplicado na Fepagro em 2015 gerou R$ 36,03 para a sociedade gaúcha?,
exemplifica. Fonte:
Darlene Silveira Arte: Rafaela de Felippe
Curso de Agroecologia e Agricultura Orgânica
Aprofundar
a temática da agroecologia e agricultura orgânica, compreendendo seus
conceitos, princípios, manejo do solo, nutrição e adubação, proteção das
plantas, certificação e comercialização de alimentos orgânicos. Esse é o
objetivo do Curso de Agroecologia e Agricultura
Orgânica que a Fepagro promoverá de três de junho a oito de outubro e
que terá um encontro (módulo) por mês com 12 horas/aula. As inscrições
podem ser feitas até 31 de maio, no Departamento de Horticultura da
Faculdade de Agronomia da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS), local de realização do curso de extensão. Informações pelo e-mail
agroecologiaprodorganica@gmail.com,
ou pelos telefones (51) 3308-7440 e (51) 3308-6020.
O
curso é voltado para extensionistas rurais, técnicos representantes de
segmentos da rede de produção orgânica, técnicos agrícolas,
profissionais
e formandos das áreas de agronomia e biologia, e estudantes de
pós-graduação. Fonte:FEPAGRO
EMBRAPA LANÇA O LIVRO ?O CULTIVO DO MILHO-DOCE?
O
livro O
cultivo do milho-doce foi
lançado na 9ª Semana
de Integração Tecnológica, na Embrapa Milho em Sorgo (Sete Lagoas/MG),
durante o seminário ?Inovações na agricultura urbana?. O livro reúne
informações que visam suprir os agricultores com técnicas modernas para O
cultivo do milho-doce.
O
chefe-geral, Antônio Álvaro Corsetti Purcino, ressaltou que este livro é
mais uma ação da Embrapa que contribui para a agricultura urbana. ?O
milho-doce, além de ser de grande importância
para a indústria de conservas alimentícias, é um produto
hortifrutigranjeiro, podendo ser usado pela agricultura familiar e pelo
segmento de hortas urbanas?, disse.
A obra tem 298 páginas, está dividida em 15 capítulos, escritos por 27 autores, e tem como editores técnicos os pesquisadores da
Embrapa Milho e Sorgo Israel
Alexandre Pereira Filho e Flávia França Teixeira.
O
milho-doce está na categoria de milhos especiais, em razão de suas
características genéticas serem diferentes das do milho commodity (milho
grão). ?O milho-doce ainda é caracterizado também
como uma hortaliça, por causa do curto espaço de tempo que leva do
plantio à colheita, cerca de 85 a 90 dias, quando as espigas estão com
aproximadamente 80% de umidade?, afirmou o pesquisador Israel.
As
sementes do milho-doce podem ser encontradas nas casas especializadas
em vendas de sementes de milho e nas Centrais de Abastecimento dos
Estados (Ceasas)?, informa o pesquisador. A obra
está sendo comercializada por R$ 25,00. FONTE: Embrapa
Milho e Sorgo, Sandra Brito ? Jornalista E-mail: milho-e-sorgo.imprensa@embrapa.br