segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Curso vai orientar gestores e técnicos na elaboração de planos de segurança alimentar e nutricional

Brasília – Como elaborar planos estaduais, distrital e municipais de segurança alimentar e nutricional? Para responder essa e outras questões, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) lançou o curso Orienta Plansan, treinamento na modalidade Ensino a Distância (EaD) com duração de 30 horas. Gestores, técnicos e representantes da sociedade civil podem fazer o curso até o dia 31 de outubro.

Com conteúdo claro e simples, o curso é dividido em três módulos. Além de aulas interativas, a plataforma disponibiliza exercícios de fixação, fórum e biblioteca virtual. Para participar, o interessado deve se cadastrar no site http://www.mds.gov.br/ead e fazer a inscrição. Os participantes terão apoio da equipe técnica do MDS para esclarecer dúvidas.

O plano de segurança alimentar e nutricional é o principal instrumento da política de segurança alimentar e nutricional. Nele, são previstas, por exemplo, as diferentes ações de governo para a proteção e a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada. A construção do documento é pactuada quando um Estado ou município confirma adesão ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).

O Orienta Plansan é uma iniciativa do MDS, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar (Sesan) e em parceria com a Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (Sagi).

Como funciona o curso:

O primeiro módulo do Orienta Plansan traz a conceituação histórica do Sisan, além de apresentar a estrutura do sistema e os procedimentos para a adesão.

Já o segundo módulo abrange o processo de elaboração do Plansan e o papel estratégico das instâncias de governo (câmaras de segurança alimentar e nutricional) e da sociedade civil (conselhos de segurança alimentar) no processo de construção dos planos. Além disso, discute o papel do plano na política de segurança alimentar e nutricional.

No último módulo, o participante vai aprender sobre a metodologia e o passo a passo de como elaborar um plano – diretrizes, desafios, temas, programas e monitoramento.
A certificação do curso é gratuita e será concedida para quem obter 60% ou mais de aproveitamento na avaliação final.
Acessem:

Prevenção e Controle da Obesidade

Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade
O sobrepeso e a obesidade têm aumentado de forma alarmante no Brasil. Esse fenômeno afeta todas as regiões do país e todos os gêneros, sendo mais grave entre a população de menor renda e de baixa escolaridade. É um problema nacional que se expressa em redução da qualidade de vida, maior carga de doenças, dificuldades para o cotidiano de quem é afetado diretamente, para seus familiares e para a sociedade de maneira geral.
Enfrentar essa situação exige atuação conjunta dos diferentes níveis de governo, por meio de ações intersetoriais e participação social, para promover a alimentação adequada e saudável e atividade física no ambiente que vivemos.
Neste contexto foi instituído, no âmbito da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN), um comitê intersetorial para discutir ações de Prevenção e Controle da Obesidade. Além dos ministérios da Câmara, fazem parte do Comitê, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) e a Organização Pan Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde.
Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade: recomendações para estados e municípios é uma das ações resultantes do esforço articulado e intersetorial deste Comitê e reúne diversas ações do governo federal que contribuem para a redução da obesidade no país. A Estratégia tem por objetivo prevenir e controlar a obesidade na população brasileira, por meio de ações intersetoriais, promovendo a alimentação adequada e saudável e a prática de atividade física no ambiente que vivemos por meio de grande eixos de atuação: i. Disponibilidade e acesso a alimentos adequados e saudáveis; ii. Ações de Educação, comunicação e informação; iii. Promoção de modos de vida saudáveis em ambientes específicos; iv. Vigilância Alimentar e Nutricional; v. Atenção integral à saúde do indivíduo com sobrepeso/obesidade na rede de saúde; e vi. Regulação e controle da qualidade e inocuidade de alimentos.
Site CAISAN

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Reunião da Comissão Regional de Segurança Alimentar e Nutricional de Maringá

Imagens da reunião da CORESAN que tratou da seguinte pauta:

1.Leitura e Aprovação da memória da reunião passada;
2. Apresentação dos trabalhos das Câmaras Técnicas; 
3. Informes (Composição da CORESAN, Conferência de SAN de Maringá e outros);
4. Encontros Regionais de SAN (Avaliação e organização);
5. Ações de SAN pelo DESAN/SEAB;
6. Outubro SAN e dia mundial da alimentação (Planejamento: O que fazer? Quem faz? Como faz? Etc); 
7. Outros assuntos. 





 

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Emater lança publicação para impulsionar produção orgânica de alimentos

A Emater lançou na última terça-feira, 5 de setembro, em Curitiba, o livro Defensivos alternativos: recomendações práticas para a transição agroecológica. A publicação é destinada a produtores rurais que lidam com a produção de alimentos no sistema orgânico ou aos que pretendem aos poucos deixar o modelo convencional de cultivo para adotar uma estratégia mais sustentável de condução de suas plantações.

O engenheiro agrônomo João de Ribeiro Reis Júnior, um dos autores do trabalho, conta que na publicação o produtor vai encontrar várias receitas de soluções que já foram testadas ao longo das últimas duas décadas em várias propriedades rurais de todo o Estado.

“Embora o título sugira a apresentação de formulados para o controle de insetos, pragas ou doenças, o livro traz ainda outras indicações técnicas que têm como finalidade melhorar a saúde do solo e consequentemente a saúde das plantas que crescem sobre esse terreno. É o caso dos biofertilizantes e até das práticas de manejo que incluem a adubação verde e a rotação de culturas”, explica Reis Júnior.

A homeopatia e a indicação do cultivo de plantas repelentes de insetos são outras sugestões apresentadas pelos autores.

Embora as recomendações sejam úteis para aplicação no tratamento de todas as culturas, Reis destaca que elas podem ter maior uso nas plantações de hortaliças. “Até porque esse grupo de culturas ocupa maior área em todo o Estado. Apenas de agricultura orgânica são cerca de 2,2 mil hectares plantados, com produção de 50 mil toneladas por ano e o envolvimento direto de 1,8 mil famílias”, destaca o engenheiro.

A Região Metropolitana de Curitiba concentra aproximadamente a metade de toda a safra estadual de olerícolas, com 700 famílias integradas nessa atividade.

“Aqui, acaba sendo mais importante a contribuição trazida pela adoção de práticas mais sustentáveis de produção, como as recomendadas pelo livro, já que nesta área se concentram os principais mananciais de água que abastem a Capital e as outras cidades que ficam no seu entorno, atendendo uma população de mais de 3 milhões de moradores”.

O livro Defensivos alternativos: recomendações práticas para a transição agroegológica tem 88 páginas e os 2 mil primeiros exemplares foram pagos pelo programa Pró-Rural. João de Ribeiro Reis Júnior, engenheiro agrônomo, mestre em agronomia e coordenador regional da Emater de Curitiba, divide a autoria com Márcia Vargas Toledo, engenheira agrônoma e doutora em agronomia, Daniele Martin Sandri, engenheira agrônoma e mestre em meio ambiente e desenvolvimento, e Julio Carlos Bittencourt Veiga Silva, engenheiro agrônomo e doutor em meio ambiente e desenvolvimento.

Quem tiver interesse em adquirir o livro deve entrar em contato com o setor de Atendimento ao Cliente da Emater pelo telefone (41) 3250-2166.

Concurso escolhe os melhores queijos artesanais do Paraná

O Instituto Emater vai realizar um concurso para escolher os melhores queijos artesanais produzidos no estado. Serão sete etapas regionais, iniciando por Pinhão e Francisco Beltrão no próximo mês. A eliminatória será realizada em julho do próximo ano, em Curitiba, quando serão escolhidos os cinco melhores queijos do Paraná. O objetivo do concurso é identificar e promover queijos artesanais, valorizando a cultura alimentar rural e as tradições da agricultura familiar paranaense. As inscrições já estão abertas.

De acordo com Reni Denardi, do Instituto Emater, para participar do concurso o produtor deve atender a alguns critérios. O primeiro deles é produzir o queijo com leite do próprio estabelecimento rural em que vive. Também é exigida a aplicação de boas práticas no processamento do queijo. O participante deve possuir rebanho devidamente vacinado e livre de enfermidades, com atestado sanitário. O queijo não pode apresentar aditivos artificiais como conservantes e corantes. Segundo Denardi, serão analisados os queijos com, no mínimo, vinte dias de maturação no dia do concurso e feitos com leite cru ou pasteurizado. A unidade de processamento poderá ser formalizada ou não. Serão analisados aspectos como sabor, aroma, consistência, textura, cor e apresentação dos queijos.

“Normalmente o queijo artesanal é feito para o consumo próprio ou da vizinhança. Essa é uma tradição de longa data no meio rural paranaense. Queremos valorizar esse tipo de produção, assim como já é feito em Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, afirmou Denardi. Para ele, o concurso é um estímulo aos agricultores familiares e vai comprovar a qualidade da produção de queijos do estado. Os organizadores do concurso acreditam que pelo menos vinte produtores devem participar em cada etapa regional.

Em outubro será feita a seleção dos melhores queijos da região de Pinhão, no dia 17, e de Francisco Beltrão, no dia 20. A Inscrição pode ser feita até o dia 5 de outubro nas unidades municipais do Instituto Emater ou pelo email concursoqueijo@emater.pr.gov.br Não há cobrança de qualquer taxa. No dia do concurso o produtor deve entregar uma peça para avaliação e degustação da comissão julgadora.

Mais  informações e ficha de inscrição em:
http://www.emater.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=317

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Boletim Agroecológico

SEMINÁRIO | OS RUMOS DA AGROECOLOGIA NA RMC

Quem são os agricultores responsáveis pelos alimentos orgânicos que chegam em nossas mesas? Que desafios eles enfrentam no dia a dia? E que estratégias podem ser adotadas para aprimorarmos as boas práticas no setor? Saiba como foi o seminário Produção em Base Agroecológica na RMC.

LEITE ORGÂNICO DO CPRA É DESTAQUE NAS PÁGINAS DA FOLHA DE S PAULO

Em nossa Fazenda Agroecológica, as vaquinhas produzem cerca de 300 litros por dia deste nobre produto. Confira a reportagem que a Folha de São Paulo preparou a respeito do tema!

PARQUE NEWTON FREIRE MAIA SERÁ REVITALIZADO

Paisagem natural de rara beleza, este parque, localizado em Pinhais, passará por um processo de revitalização que inclui a construção de um museu de ciências – entre outros elementos que farão da área um local de grande importância para o estado. Leia mais!

COMITIVA DO PARAGUAI VISITA SEDE DO CPRA, EM PINHAIS

Agricultores, técnicos e representantes do governo paraguaio vieram em busca de um intercâmbio de informações — com o objetivo de observar como a agricultura de base ecológica tem se desenvolvido no Brasil e, em especial, no Paraná. Clique aqui e veja como foi a visita!

ÁLBUM DE FOTOS: A EDUCAÇÃO E A REFORMA AGRÁRIA NO PR

Educação, cultura e agroecologia: foram os principais temas que marcaram presença no seminário ‘Desenvolvimento nas áreas de reforma agrária no Paraná’. Confira o álbum de fotos que preparamos do encontro.