sexta-feira, 28 de julho de 2017

CRIAÇÃO DA 1° COOPERATIVA NO PARANÁ ABRE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE ENERGIA RENOVÁVEL


A biomassa será o combustível da primeira cooperativa de geração distribuída de energia renovável http://www.sistemafaep.org.br/wp-content/uploads/2017/07/03-630x420.jpgdo Paraná. A Cooperativa de Energia Paraná 1 vai inaugurar um novo momento na legislação regulatória da geração energética no país. Fundado em janeiro de 2017, o empreendimento da Ecoperativas – Cooperativas de Energia ainda não está em operação, mas já é inovador ao propor um novo modelo de negócio, que pode viabilizar a mini e micro geração distribuída de energia, como aquela que ocorre dentro das propriedades rurais por meio de biodigestores, que processam resíduos animais e vegetais para geração de biogás.
Entre 2009 e 2012, era possível vender a energia excedente gerada na propriedade, recebendo um valor fixo por kWh injetado na rede da empresa concessionária de energia elétrica. Esta era uma possibilidade interessante, por permitir a remuneração dos produtores de energia renovável. No Paraná, um dos casos mais conhecidos do uso deste modelo foi na Fazenda Colombari, localizada em São Miguel do Iguaçu (região Oeste), que conseguia vender a energia gerada pelo processo de biodigestão dos dejetos de uma granja suína.
Esta possibilidade de venda direta da energia foi encerrada em 2012, com a publicação da Resolução Normativa (RN) n.º 482/12, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Esta medida estabeleceu as regras para a Geração Distribuída (GD), com a possibilidade de gerar créditos com a injeção da energia excedente na rede. Esses créditos energéticos poderiam ser consumidos em até 36 meses apenas pelo mesmo CPF/CNPJ.
A medida foi revisada em 2015 pela resolução 687/15, da Aneel, na qual está prevista a modalidade de “Geração Compartilhada”, por meio da qual o gerador de energia pode compor um consórcio ou cooperativa com outras pessoas físicas ou jurídicas, com CPF e CNPJ distintos, com o qual os participantes que não geram energia “arrendam” a unidade geradora para utilizar a eletricidade excedente. “Não consiste numa compra propriamente dita da energia colocada na rede, mas é possível prever em contrato uma remuneração pelo arrendamento e pela performance da geração para o produtor”, explica Rafael Gonzalez, diretor de desenvolvimento tecnológico do Centro Internacional de Energias Renováveis–Biogás (CIBiogás), instituição paranaense que desenvolve tecnologias para o setor de biogás.
A geração de energia elétrica pela biodigestão de resíduos animais ou vegetais, por meio da produção de biogás, tem grande potencial no Paraná, que reúne o maior plantel suíno do país. Além disso, a expertise técnica está consolidada nesta área, com a atuação do CIBiogás, entidade vinculada à Itaipu, que tem entre seus parceiros a FAEP.
Existem diversas iniciativas bem-sucedidas de geração de energia em propriedades rurais por meio do biogás.  Nesses casos, a produção também elimina o problema da destinação ambientalmente correta dos dejetos dos animais, tornando a alternativa duplamente interessante. Porém, até o momento não há nenhum modelo de cooperativa de energia gerada a partir do biogás.
De acordo com o presidente da Ecoperativas, Rui Alexandre Sabatke Gutierrez, o biogás poderá ser o combustível da próxima cooperativa de energia da empresa, uma eventual Paraná 2. “Sou fã do biogás. Ele limpa o efluente das propriedades, gera biofertilizante, gera energia, ou seja, gera recursos utilizando um passivo ambiental”, afirma.
Para a instalação da primeira usina geradora, que utilizará biomassa lenhosa, a Ecoperativas realizou estudos para identificar o melhor local, onde há disponibilidade de matéria-prima. A localização exata da planta no Paraná, que terá capacidade para gerar até 1 MW, ainda é confidencial, segundo a empresa, por questões estratégicas.
Segundo Gutierrez, a partir do momento em que estiver operando, a usina irá injetar energia na rede da Companhia Energética do Paraná (Copel), que poderá ser consumida em diversos pontos do Estado, por qualquer um dos 20 cooperados fundadores, que têm CPFs e CNPJs distintos entre si, como comerciantes e residências. Fonte: Boletim Informativo FAEP n. 1395 10/7 a 16/7/2017

CAMPANHA TRATE BEM SEU SOLO!


O solo é patrimonio natural basico, a “pele da terra”, fundamental aos ecossistemas e aos ciclos naturais, reservatório de água, suporte essencial para as atividades humanas e para os resíduos produzidos. A degradação do solo ocorre pela modificação de suas caracteristicas naturais e as sua utilização de forma inadequada, produzindo efeitos negativos. As questões relacionados ao solo, estão intimamente relacionadas com a qualidade de vida e do alimentos. Esta é a chamado para o Lançamento da Campanha Trate bem seu solo que inicia no proximo dia 03 de Agosto no municipio de Londrina/PR promovido pela Governo do Estado do Paraná através da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento / Emater /IAPAR/ Embarapa – Soha/ Amepar/ Sindicato Rural de Londrina/ SRP/ Adapar/Codapar/ Faep/ Fetaep/Senar/Cocamar/Cooperativa Integrada/Cofercatu/BBSA/Sicredi/Cresol/Crea/Sanepar/Copel/Unopar/Unifil/ Apepa/ Ocepar/Anpara. Fonte: Emater/PR

sábado, 1 de julho de 2017

Imagens da Oficina de SAN de 28 de junho de 2017









SISTEMA DE OBSERVAÇÃO E MONITORAMENTO DA AGRICULTURA NO BRASIL (SOMABRASIL)

imagemA Embrapa está disponibilizando o SOMABRASIL, Sistema de Observação e Monitoramento da Agricultura no Brasil.
A análise e interpretação de grandes quantidades de informação disponibilizadas em extensas bases de dados são sempre bastante laboriosas e restritas a grupos de interesse com habilidades nessa área. O SOMABRASIL foi criado para organizar, integrar e disponibilizar bases de dados geoespaciais de forma bastante amigável, via WEB, por meio de ferramentas de análises espacialmente explícitas e de visualização dinâmica, permitindo um acompanhamento da produção agropecuária.
O sistema reúne informações úteis para o monitoramento da dinâmica da agropecuária e para o entendimento das mudanças de uso e cobertura das terras no Brasil. Outros sistemas também vêm sendo desenvolvidos para auxiliar decisões e políticas públicas em vários níveis e escalas. Entretanto, essas plataformas muitas vezes apresentam informações geoespaciais focadas em um tema específico. É fundamental a organização e integração de variáveis censitárias com dados gerados a partir do sensoriamento remoto em uma base de dados geográficos do Brasil, de forma a permitir estudos e atividades para a caracterização e o monitoramento das atividades agropecuárias, a conservação de recursos naturais, a realização de mapeamentos e zoneamentos.
O SOMABRASIL conta com mais de 14 mil usuários, principalmente do meio acadêmico e da gestão pública. Qualquer esforço de divulgação das suas funcionalidades para outros grupos de usuários ou para a população em geral poderá facilmente multiplicar o número de beneficiários atual. A tecnologia pode incorporar outras funcionalidades e outras bases de dados, sendo passível de ser customizada para atendimento de demandas de clientes específicos.
Novas bases: Foram disponibilizadas 5 novas bases de dados (1 - o mapeamento das áreas com culturas agrícolas temporárias na região do Matopiba (2006 a 2012), 2- o monitoramento das pastagens degradadas do Cerrado, 3 - dados sobre precipitação acumulada, 4 - precipitação média e anomalias para diferentes períodos e o 5 - mapeamento da agricultura irrigada por pivôs centrais no Brasil).
Quem ganha com isso
Produtores rurais, pesquisadores e gestores públicos e a sociedade em geral.
Abrangência geográfica
O SOMABRASIL cobre a agropecuária de todo o território nacional.
Benefícios econômicos e sociais
A interface WebGIS permite ao usuário interagir com as bases de dados por meio de consultas básicas e avançadas para gerar informações úteis a zoneamentos, monitoramentos da dinâmica espacial da agropecuária, prioridades para a pesquisa e as políticas públicas. Essa capacidade contribui para o entendimento das mudanças de uso e cobertura das terras. Tal entendimento permite ao usuário rever a forma de atuação da agricultura nos territórios e antecipar possíveis problemas econômicos ou sociais devidos a essa prática.
Parceiros
Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República
Onde Encontrar: Embrapa Monitoramento por Satélite Fone: +55 (19) 3211-6200 Fax: +55 (19) 3211-6222

MAIS DE 2 BILHÕES DE PESSOAS TÊM SOBREPESO OU OBESIDADE, APONTA ESTUDO



Lutar contra a balança é um problema que precisa ser encarado por pelo menos 30% da população mundial, segundo o levantamentoUm estudo global feito pelo Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME, sigla em inglês) da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, mostrou que 2,2 bilhões de pessoas (30% da população mundial) têm sobrepeso ou obesidade.
Lutar contra a balança é um problema que precisa ser encarado por pelo menos 30% da população mundial, segundo o levantamento.
Divulgada no último dia 12, a pesquisa levou em conta o IMC (Índice de Massa Corporal) de mais de 68 milhões de pessoas em 195 países e os resultados foram divulgados pelo The New England Journal of Medicine.
Ao todo, estima-se que há 700 milhões de obesos no mundo (pessoas com IMC acima de 30). Destes, cerca de 100 milhões são crianças. Além disso, existem 1,5 milhão de indivíduos com sobrepeso (IMC entre 25 e 30). O IMC de uma pessoa adulta saudável deve estar entre 18 e 25.
Os autores do estudo acreditam que o aumento da taxa de obesidade está ligado a uma maior oferta alimentícia em diversos países. “Há mais disponibilidade e acessibilidade de produtos com densidade energética, juntamente com o marketing intenso de tais alimentos", afirmam no relatório da pesquisa.
Falta de exercícios
Para o preparador físico Marcio Atalla, a tecnologia e o sedentarismo são fatores ainda mais fundamentais para o problema. “De 1994 a 2010, por exemplo, não houve acréscimo no número de calorias consumidas. Temos comido mais frutas, verduras e legumes, e menos açúcar. Mas deixamos de nos movimentar, porque hoje há muito mais tecnologia. As tarefas do dia a dia demandam menos esforço”, declara.
Segundo dados do governo federal, a obesidade cresceu mais de 60% no Brasil nos últimos dez anos e já atinge metade da população nacional. No entanto, as políticas públicas de combate ao sedentarismo ainda estão longe do necessário, segundo Atalla. “O Ministério da Saúde é um zero à esquerda no sentido preventivo”, diz.
Atualmente, 78% das crianças brasileiras não atingem o mínimo de exercícios recomendados pela Organização Mundial da Saúde. “A minha geração conseguia isso com muito mais facilidade, porque a gente usava o corpo para brincar”, ressalta o preparador físico de 47 anos.
Além de gerar um alto grau de obesidade, o sedentarismo também é grave para a economia. Um levantamento feito pela revista The Lancet em 2016 revelou que US$ 67,5 bilhões são perdidos anualmente por conta do problema: US$ 58,8 bilhões com custos médicos e US$ 13,7 bilhões pela redução da produtividade.
O ideal, aconselha Atalla, é incorporar a atividade física no cotidiano: acumular ao menos 10 mil passos diários, subir lances de escadas, ficar mais tempo em pé e fazer baterias rápidas de exercícios quando possível.
Aumento no risco de doenças
O relatório do IHME também apontou as consequências da obesidade na mortalidade mundial. Em 2015, mais de 4 milhões de pessoas morreram no mundo pelo excesso de peso corporal.
“Boa parte das pessoas que ignoram o aumento de peso fazem isso por sua conta e risco", argumentou Christopher Murray, diretor do Instituto, no relatório divulgado. Os maiores riscos, acrescenta, são doenças cardiovasculares, diabetes, câncer "e outras condições que ameaçam a vida".
Outro estudo, publicado na The Lancet em 2016, revelou que o excesso de peso pode reduzir a expectativa de vida entre um e dez anos, de acordo com o grau de intensidade.
Onde estão as maiores taxas de obesidade. O Egito lidera a lista de obesidade adulta com cerca de 35% da população. A Arábia Saudita e os Estados Unidos também nas primeiras posições, de acordo com dados do IHME.
Entre os norte-americanos, há a maior porcentagem de crianças e adolescentes obesos: quase 13% das pessoas com menos de 20 anos estão acima do peso no país.
Na África Subsaariana e no Sudeste Asiático, a obesidade ainda é bastante rara em relação ao resto do mundo. No Bangladesh e no Vietnã, por exemplo, apenas 1% das pessoas são obesas - as taxas mais baixas em todo o globo. Gazeta On Line /Foto Pixabay