quinta-feira, 23 de março de 2017


RESULTADOS DO ANO INTERNACIONAL DAS LEGUMINOSAS DEVEM PERMANECER PARA ALÉM DE 2016


http://www.fao.org/fileadmin/user_upload/FAO-countries/Brasil/images/medium_FOTO_AIL.jpgRoma/ Uagadugú – O Ano Internacional das Leguminosas (AIL) ajudou a aumentar a consciência em âmbito mundial dos muitos benefícios dos grãos de leguminosas, e tem impulsionado o intercâmbio de conhecimentos e parcerias. Os resultados do Ano Internacional das Leguminosas devem ser consolidados e contribuir para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável acordados pela comunidade internacional.
Essa foi a mensagem divulgada na cerimônia de encerramento oficial do AIL, organizada por Burkina Faso junto com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
“É essencial manter o impulso”, disse a Diretora-Geral adjunta da FAO, María Helena Semedo, ao discursar no evento. “Devem apoiar –acrescentou- os programas de capacitação sobre o valor das leguminosas, especialmente para os estudantes, agricultores e extensionistas. As políticas e programas deveriam concentrar-se mais nos produtores de leguminosas, principalmente os pequenos agricultores e jovens”.
O presidente de Burkina Faso, Roch Marc Christian Kaboré, afirmou que “para melhor enfrentar o triplo problema de gestão - da fertilidade do solo, redução dos efeitos adversos das mudanças climáticas e a questão da segurança alimentar –produzir e consumir leguminosas é uma grande oportunidade, especialmente para as pessoas mais vulneráveis”.
Definidas como as sementes comestíveis de plantas da família das leguminosas, os grãos estão repletos de minerais, tais como ferro zinco e ácido fólico. Desde o hummus e o falafel al dahl e os feijões cozidos, eles têm sido parte importante das dietas em todo o mundo durante séculos.
Potencializar as leguminosas
Com o lema Sementes nutritivas para um futuro sustentável, o Ano Internacional das Leguminosas foi aprovado em novembro de 2015, e a Assembleia Geral da ONU escolheu a FAO para liderar a implementação. Desde então, tem-se fomentado vínculos entre atores chave – desde as organizações de agricultores ao setor privado-, para facilitar a troca de informações e o debate de políticas sobre produção, comércio e consumo de leguminosas.
Formuladores de políticas e pesquisadores abordaram as principais questões relacionadas com as leguminosas em diversos fóruns internacionais e estabeleceram-se comitês nacionais.
Foi criada uma base de dados técnicos sobre as leguminosas, publicado um livro de cozinha com receitas de chefs internacionais e o site oficial da AIL  - com mais de meio milhão de visitas – ajudou a divulgar um amplo banco de informações sobre as leguminosas.
Durante a cerimônia os seis Embaixadores especiais da AIL foram homenageados.  A apresentadora egípcia de programas de cozinha na TV, Magy Habib representou o grupo de embaixadores e foi parabenizada pela dedicação e valiosos serviços durante o Ano Internacional das Leguminosas.
Leguminosas para ajudar a acabar com a fome
As leguminosas são elementos valiosos para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2, que tem como objetivo pôr fim a fome, desenvolver a segurança alimentar e a melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.
Os grãos de leguminosas contribuem para a adaptação e mitigação das mudanças climáticas. Carregam grandes quantidades de nitrogênio benéfico para o solo e requerem pouco fertilizante. Produzir leguminosas junto a outros cultivos aumenta a fertilidade da terra, melhora os rendimentos dos cultivos e contribui para um sistema alimentar mais sustentável.
Além disso, as leguminosas tem uma pegada hídrica muito baixa em comparação com outras fontes de proteínas, podem ser cultivadas em solos muito pobres e ajudam a reduzir o risco de erosão e esgotamento do solo. Para os agricultores sem recursos, cultivar leguminosas contribuem para meios de subsistência estáveis, obtenção de renda adicional e uma melhor nutrição.
Produção em ascensão
Em conjunto, a produção mundial de leguminosas tem aumentado de forma lenta mas constante. Em 2014, a produção mundial alcançou 77 milhões de toneladas, com um incremento de 21 milhões de toneladas em relação a 2001.
Em Burkina Faso, onde as agricultoras pobres são as que cultivam geralmente as leguminosas, a produção também está crescendo. O governo estima que para este serão produzidas 700 mil toneladas de feijão caupí e 56 mil toneladas de sementes de guandus, 20% a mais que no ano passado.
Apesar do Ano Internacional das Leguminosas ter se encerrado oficialmente, houve um chamado para manter vivo o impulso gerado e para continuar as atividades além de 2016. A FAO seguirá trabalhando com as partes interessadas – desde os governos aos agricultores familiares - para promover as leguminosas como pequenos, mas poderosos aliados no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

ESTA TABELA PERIÓDICA INTERATIVA MOSTRA O PROPÓSITO DE CADA ELEMENTO


24/11/2016 - 11H11/ ATUALIZADO 11H1111 / POR ISABELA MOREIRA
 (Foto: Reprodução/Keith Enevoldsen)
(FOTO: REPRODUÇÃO/KEITH ENEVOLDSEN)
Uma das maiores dificuldades que os estudantes encontram ao conhecer a tabela periódica é entender as aplicações que os elementos têm em suas vidas. Pensando nisso, o americano Keith Enevoldsen criou uma tabela interativa que dá mais informações sobre os elementos e exemplos de como eles são utilizados.
Enevoldsen é formado em física pela Colorado College, nos Estados Unidos, e atualmente trabalha como engenheiro de softwares. "Quando era criança, gostava das tabelas periódicas com figuras, mas elas nunca tinham boas imagens de todos os elementos", contou à BBC
Inspirado pelo livro Building Blocks of the Universe (Blocos de Construção do Universo, em tradução livre), de Isaac Asimov, que possui relatos da história e do uso dos elementos, o engenheiro desenvolveu a "The Periodic Table of the Elements, in Pictures and Words" (A Tabela Periódica dos Elementos, em Figuras e Palavras). 
A tabela em versão interativa está disponível em inglês na internet (clique aqui para conhecê-la) e conta com ilustrações em cada um dos elementos. Ao clicar nos ícones deles, novas caixas aparecem no topo da página com explicações do elemento, bem como exemplos de onde ele pode ser encontrado. O ícone do ferro, por exemplo, é uma ponte, já o do sódio, é o sal. 
"Queria que toda a tabela fosse colorida, com um desenho limpo, que não fosse cheia dos números dos pesos atômicos que, para as crianças, não servem para muita coisa", explicou. 
O site de Enevoldsen também disponibiliza a tabela em pdf em diversos tamanhos para serem impressas em casa — tudo de graça. Confira aqui.

A CIDADE DO PARANÁ SERÁ 100% ABASTECIDA POR BIOCOMBUSTÍVEL FEITO DE RESÍDUOS SOLIDOS DE ANIMAL

A cidade do Paraná que será 100% abastecida por biocombustível feito de cocô animalA cidade paranaense de Entre Rios do Oeste tem uma população de apenas 4 mil habitantes e sua economia é baseada na suinocultura e bovinocultura. Até aí, nada de muito diferente em relação a outros pequenos municípios espalhados pelo Brasil. A novidade é que, em breve, a cidade irá “zerar” sua conta de energia elétrica por meio de um projeto para geração de energia a partir de resíduos animais. 
A iniciativa é uma parceria entre a prefeitura, o CIBiogás (Centro Internacional de Energias Renováveis) e a Copel (Companhia Paranaense de Energia). Daqui pra frente, todos os dejetos produzidos na zona rural serão transformado em energia elétrica, que será utilizada para a iluminação municipal e o abastecimento de prédios públicos – como escolas e hospitais -, além das propriedades rurais que fazem parte do projeto. 
Com investimento de R$ 17 milhões em recursos de Pesquisa e Desenvolvimento (aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica), o projeto irá ligar 19 propriedades da região por meio de uma tubulação de 22 quilômetros, que transportará o biogás. Além de garantir o tratamento dos dejetos animais, a ação tem um outro resultado: a produção de um adubo sustentável, também conhecido como biofertilizante.
“Esperamos que esse projeto seja um grande benchmarking para a região oeste do Paraná e exemplo para o Brasil, mostrando como a atividade agropecuária brasileira pode resolver um passivo ambiental e, com isso, gerar um valor agregado nas aplicações energéticas do biogás”, explicou o diretor-presidente do CIBiogás, Rodrigo Régis.
O biogás produzido na rede de biodigestores será filtrado em uma refinaria para se transformar em biometano e este será canalizado para uma MCT (Minicentral Termelétrica) com capacidade total de 480 kw. A interligação das propriedades em torno da MCT é essencial para garantir a viabilidade econômica do projeto.

AGRICULTURA FAMILIAR BRASILEIRA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS DE FUTURO

A Agricultura Brasileira se destaca entre as maiores do mundo e representa uma fonte de alimentos e de matéria prima para muitos países. Nela estão presentes diversos modos de fazer Agricultura, entre os quais a produção Agrícola Familiar, encontrada em extensas e importantes regiões do país. A agricultura familiar no Brasil é crescentemente uma forma social de produção reconhecida pela sociedade brasileira, por suas contribuições materiais e imateriais. Às diversas expressões de sua organização social, às quais correspondem múltiplos discursos identitários e demandas sociais, somaram-se, nas últimas décadas, o grande esforço de pesquisa da comunidade acadêmica, ao desvendar a extensão e a profundidade de sua presença no mundo rural, e a convergência de políticas públicas de apoio à sua reprodução.
Diante disso, um grupo de pesquisadores, estudiosos da agricultura familiar, reunidos em Belém (Pará), durante o 51º Congresso da SOBER (Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural), em 2013, propôs a organização de um espaço de reflexão coletiva sobre a Agricultura Familiar Brasileira para o ano de 2014, visto que este foi considerado o Ano Internacional da Agricultura Familiar, por decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em reconhecimento à contribuição deste importante setor da agricultura, para a Segurança Alimentar e para a erradicação da pobreza no mundo.
Como um dos resultados desta proposta foi lançado no ano de 2017 com o apoio da SEAD – Secretaria Especial de Agricultura e do Desenvolvimento Agrário o livro “Agricultura Familiar Brasileira: Desafios e Perspectivas de Futuro, organizado por Guilherme Costa Delgado e Sonia Maria Pessoa Pereira Bergamasco

terça-feira, 21 de março de 2017

O papel dos indígenas na preservação ambiental

Nathan Victor
“A expansão do agronegócio, com um alto nível de degradação ambiental e contaminação por agrotóxicos do solo e dos mananciais e o confinamento a que estão submetidos os povos indígenas exigem dos poderes públicos o enfrentamento da raiz dos problemas, com a resposta da demarcação e titulação da terra, a garantia do Direito Humano à Alimentação e o acesso a políticas públicas”. A constatação está no relatório da visita do Consea aos povos Guarani e Kaiowá, no Cone Sul do Mato Grosso do Sul. O documento foi divulgado pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), no último dia 13.
A violação aos direitos compromete o acesso dos Guarani e Kaiowá a alimentos, com empecilhos para o plantio de roça e da prática da pesca e da caça, entre outras atividades de subsistência dessas comunidades.
Historicamente, os indígenas se desenvolveram de forma sustentável, preservando o meio ambiente e adquirindo conhecimento e domínio de sua diversidade biológica e ecológica. O acesso à terra e a preservação do meio ambiente são condições fundamentais para a reprodução da vida, nos moldes tradicionais, nas comunidades indígenas.
Para ler o relatório, clique aqui.
Fonte: Ascom/Consea

Representantes da Caisan e Consea discutem agenda de trabalho para 2017

Representantes da Caisan nacional, do Consea, das Caisans estaduais e da Comissão de Presidentes dos Conselhos Estaduais (CPCE) estão reunidos em Brasília nesta segunda e terça-feira (20 e 21) para o 15º Encontro das Câmaras Estaduais de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan). Durante a abertura, a secretária-adjunta da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (Sesan/MDSA), Lília Rahal, destacou a importância da publicação do 2° Plano de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan) e das ações que estão sendo retomadas em 2017 como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Cisternas e o Programa Fomento às Atividades Produtivas Rurais.
“O Programa Cisternas, que é executado principalmente nos estados do Semiárido, mas que a gente começou a atuar no Norte e tem essa vontade de ampliar a atuação, está sendo retomado este ano com mais força que no ano passado. Nós conseguimos praticamente dobrar nosso orçamento do ano passado para este ano. Com isso, recuperamos nossa capacidade de execução”, disse a Lília Rahal. De acordo com a secretária-adjunta, o MDSA deve implementar o programa no Espírito Santo, além de dar continuidade no Rio Grande do Sul.
Quanto ao Programa Fomento às Atividades Produtivas Rurais, o ministério pretende incluir mais 100 mil famílias até o final de 2018. Além disso, o PAA deve ser fortalecido nos municípios que já aderiram ao programa e também ampliado para estados e municípios que ainda não fazem parte do PAA. “Tem estados que não tem pactuação conosco e que nós gostaríamos de formalizar este ano como é o caso do Mato Grosso do Sul, que tem uma situação de insegurança alimentar permanente de indígenas e que demanda o fornecimento de cestas permanentes”, explica a secretária-adjunta da Sesan/MDSA.
Promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan), e pela Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), o encontro tem como objetivo atualizar a agenda de trabalho em segurança alimentar e nutricional e o planejamento das atividades para este ano. A reunião está sendo realizada no Auditório do Subsolo do Prédio do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), Bloco A, Esplanada dos Ministérios, Brasília (DF).
Nova composição do Consea
A secretária-adjunta da Sesan/MDSA, Lília Rahal, informou que a nomeação dos novos conselheiros do Consea foi encaminhada na semana passada pelo ministério para a Casa Civil. Assim que for publicada no Diário Oficial, será convocada a primeira plenária de 2017.
A secretária-executiva do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Marília Leão, lembrou que a equipe técnica do conselho tem se mantido ativa, acompanhando os debates de segurança alimentar e nutricional e atuando na agenda regulatória da Anvisa.
Serviço
15º Encontro de Caisans EstaduaisDatas: 20 e 21 de março (segunda e terça-feira)Horários: 10h às 17h30 (segunda-feira) / 9h às 17h (terça-feira)Local: Auditório do Subsolo do Bloco A, Esplanada dos Ministérios, Brasília (DF).
Fonte: Ascom/Consea

FAO LANÇA CAMPANHA #MULHERESRURAIS, MULHERES COM DIREITO


http://www.fao.org/fileadmin/user_upload/FAO-countries/Brasil/images/medium_campanha_mulheres.jpgDurante a comemoração do Dia Internacional das mulheres, a FAO lançou a campanha de comunicação #MulheresRurais, mulheres com direitos que busca conscientizar sobre as principais atividades das mulheres rurais para alcançar o desenvolvimento sustentável.
?As mulheres rurais da nossa região desempenham um papel fundamental na erradicação da fome, na redução da pobreza e na luta contra às mudanças climáticas? afirmou a Representante Regional interina da FAO, Eva Crowley, durante o lançamento realizado no Escritório Regional da FAO, em Santiago do Chile.
A campanha conta com parceiros como a Reunião Especializada da Agricultura Familiar do Mercosul (REAF), a Secretaria Especial da Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário do Brasil (SEAD) e a Unidad para el Cambio Rural da Argentina. Os organizadores estabeleceram os conteúdos que serão divulgados nos meios digitais e organizaram diversas atividades com parceiros nacionais.
Segundo a FAO, as mulheres rurais cumprem uma série de funções chave para a segurança alimentar regional, mas enfrentam altas taxas de pobreza, insegurança alimentar e obesidade.
Além disso, possuem menos acesso aos recursos produtivos como terra, água, crédito e capacitação, fatores que impedem que as mulheres rurais da América Latina e do Caribe desenvolvam todo o seu potencial. 
Junte-se a Campanha
A campanha #MulheresRurais, mulheres com direitos promoverá o intercâmbio de experiências, políticas, inovações, estratégias e ações orientadas para empoderar as mulheres da região em todos os âmbitos do desenvolvimento sustentável.
Busca também visibilizar a situação atual das mulheres rurais na América Latina e Caribe, com direitos e potencial para alcançar o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
Para isso, foram criados materiais de divulgação nas redes sociais, que permitem dar visibilidade aos desafios e oportunidades das mulheres rurais. Os conteúdos estão disponíveis no site da campanha.
Durante todo o ano, a campanha difundirá informações e materiais que poderão ser adaptados aos contextos de diversos países por qualquer pessoa e organização que queira unir-se a esse esforço, utilizando a hashtag #MulheresRurais nas redes sociais.
Dando voz às mulheres rurais
A campanha também busca ser um mecanismo de expressão para as mulheres rurais e organizações. A ideia é unir esforços entre as organizações nacionais e internacionais, os organismos de governo, os espaços intrarregionais de diálogo de políticas e a sociedade civil vinculada com o empoderamento das mulheres rurais.
Para dar maior voz e protagonismo às iniciativas, serão realizados concursos de fotografia, ilustração e relatos de vida, dirigidos às mulheres rurais da região.
Igualdade de gênero: uma prioridade para toda a região
Em janeiro desse ano, a Comunidade dos Estados Latino-americanos e caribenhos (CELAC) aprovou a estratégia de gênero do maior acordo regional de luta conta a fome, o Plano para a Segurança Alimentar, Nutrição e Erradicação da Fome 2025.
A estratégia de gênero do Plano SAN CELAC permite orientar os países a aprofundarem na erradicação da fome e da má-nutrição adotando o enfoque de gênero e de direitos que garantam que os resultados do plano beneficiem de maneira igualitária mulheres e homens.
Marial de comunicação
Na seção abaixo se encontram o material de adesão e difusão para usar em redes sociais e sites institucionais, utilizando os materiais gráficos da campanha disponíveis para acesso:Galeria de fotos, Banner, Selo, Imagens sem logos, Nota Conceitual, FlyersFlyer 2Flyer 3Flyer 4Flyer 5 , Material em Inglês, Material em Francês e Material em Português Fonte: FAO
De Informativo FAO

quinta-feira, 16 de março de 2017

Demarcar terra é imprescindível para resolver problemas indígenas

Imagem: Marcello Casal/ ABr
Imagem: Marcello Casal/ ABr
“A demarcação das terras indígenas é condição primária para a realização do Direito Humano à Alimentação Adequada dos povos indígenas Guarani e Kaiowá e para o acesso a todas as políticas públicas previstas no Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan)”. O diagnóstico consta do relatório de visita, realizada entre os dias 28 de agosto e 2 de setembro de 2016, às comunidades indígenas (acampamentos e reservas) das etnias Guarani e Kaiowá do Cone Sul do estado de Mato Grosso do Sul.
Os Guarani e Kaiowá lutam há décadas pela regularização fundiária de seus territórios de ocupação tradicional. A comitiva que visitou a região, liderada pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), abordou o acesso dos Guarani e Kaiowá aos alimentos, os impactos de programas sociais, qualidade, quantidade e regularidade das cestas básicas, o acesso à água, documentação e questões relacionadas à demarcação das terras.
A situação de insegurança alimentar e nutricional dos povos Guarani e Kaiowá, diz o relatório, tem relação direta com o descumprimento dos direitos territoriais garantidos às comunidades indígenas pela Constituição Federal do Brasil. “Foi possível constatar em todas as comunidades visitadas a ocorrência de fome e desnutrição, a precariedade do acesso à saúde, à água e à educação e a ausência de documentação civil”.
A comitiva verificou um quadro de violência com mortes por assassinato, manifestações de preconceitos e violação de direitos humanos. “A realidade vivida pelos povos Guarani e Kaiowá pode ser denominada como uma tragédia humanitária e denota explicitamente a negação sistemática de direitos humanos em função da omissão do Poder Público”, destaca o documento.
O relatório evidencia a necessidade da adoção de ações estruturantes para as comunidades, tanto em reservas indígenas como em áreas de retomada, que garantam a produção de alimentos para o autoconsumo e a comercialização do excedente, respeitando suas tradições agrícolas e sua cultura alimentar.
O Consea tem discutido e se manifestado sobre a situação de insegurança alimentar e nutricional e das recorrentes violações de direitos dos povos indígenas no Brasil. O Conselho encaminhou várias Exposições de Motivos e Recomendações aos órgãos do Poder Público sobre demandas indígenas, em especial os direitos dos povos Guarani e Kaiowá.
Clique aqui para acessar o relatório

Consea disponibiliza na internet relatório de visita aos indígenas Guarani e Kaiowá

Comitiva que foi ao Mato Grosso do Sul constatou casos de violência, com assassinatos, manifestações de preconceitos e violação de direitos humanos, em especial do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Imagem: Adrienne Coelho/Consea
Comitiva que foi ao Mato Grosso do Sul constatou casos de violência, com assassinatos, manifestações de preconceitos e violação de direitos humanos, em especial do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Imagem: Adrienne Coelho/Consea
O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) tornou disponível nesta segunda-feira (13/3), em sua página oficial na internet, a versão eletrônica do relatório de visita aos povos indígenas da etnia Guarani e Kaiowá, no Cone Sul do Mato Grosso do Sul. 
A missão foi realizada entre os dias 28 de agosto e 2 de setembro do ano passado em sete municípios do estado.   
“A comitiva liderada pelo Consea constatou um quadro de violência com mortes por assassinato, manifestações de preconceitos e violação de direitos humanos, em especial o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA)”, afirma a ex-presidenta do Consea, Maria Emília Pacheco, na apresentação do documento – ela foi uma das integrantes da missão. 
Segundo ela, os indígenas visitados vivem “uma dura e dramática realidade de vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional grave”. Para ela, trata-se de “uma verdadeira tragédia humana”, o que os membros da missão presenciaram na visita. 
Para ela, a situação “exige dos poderes públicos o enfrentamento dos problemas com a resposta da demarcação e titulação de terra, a garantia do Direito Humano à Alimentação e o acesso a políticas públicas, em conformidade com a Constituição”. 
Para ter acesso à integra do documento, clique aqui. 
Fonte: Ascom/Consea

MDSA reafirma compromissos durante encontro internacional

Foto: Patrick Grosner/MDSA

Brasília – Durante a abertura do Encontro Regional para o Enfrentamento da Obesidade Infantil, o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), Caio Rocha, reafirmou o compromisso da pasta em garantir a alimentação saudável das famílias brasileiras.
“Enxergamos a nutrição de qualidade como o objetivo a ser atingido, o desfecho de uma política que perpassa pela organização da produção e pelo acesso e disponibilidade dos alimentos saudáveis a todas as famílias”, esclareceu Rocha. Segundo ele, o principal desafio é promover a segurança alimentar e combater a subnutrição, “pois o país já é um grande produtor de alimentos”.  
O secretário também destacou a aprovação do 2º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan 2016-2019). O documento traz um conjunto de 121 metas e 99 ações estruturadas para responder aos grandes desafios relacionados à melhoria dos hábitos alimentares da população brasileira.
O encontro ocorreu nessa terça-feira (14) e integra a Década de Ação da ONU para a Nutrição (2016-2025), promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e liderada pelo Brasil. A década busca fortalecer políticas, programas e investimentos rumo à erradicação da fome e todas as formas de má nutrição no mundo.
Metas – Na solenidade, o Ministério da Saúde lançou três metas que devem ser atingidas pelo Brasil até 2019: deter o crescimento da obesidade na população adulta, reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta, e ampliar em no mínimo de 17,8% o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (2013), mais da metade dos brasileiros está com excesso de peso. A incidência é maior em mulheres (59,8%) do que em homens (57,3%). A obesidade também segue o mesmo padrão. 25,2% das mulheres adultas do país estão obesas contra 17,5% dos homens. O índice mantém a mesma proporção na América Latina. Segundo dados do relatório Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional da OMS (2016) 58% da população da América Latina está com sobrepeso e 23% está obesa.
A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (2006) sinalizou que 40,5% das crianças menores de cinco anos consomem refrigerante com frequência. Enquanto dados da Pesquisa Nacional de Saúde (2013) apontaram que 60,8% das crianças menores de 2 anos comem biscoitos ou bolachas recheadas. O resultado do mau hábito alimentar é que uma em cada três crianças brasileiras apresentam excesso de peso segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

sexta-feira, 10 de março de 2017

Representantes da ONU no PAA África apresentam resultados do programa em Brasília





Fonte: ONU BR - Quinta-feira, 09 de Março de 2017

Representantes do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) África no Programa Mundial de Alimentos (PMA) e na Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) apresentam nesta semana ao governo brasileiro os resultados da segunda fase do programa.
O PAA África é uma iniciativa conjunta do governo brasileiro, do PMA e da FAO lançada em 2012 e implementada na Etiópia, Malaui, Moçambique, Níger e Senegal.
Dois representantes do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) África visitam Brasília nesta semana (7 a 10 de março) para apresentar ao governo brasileiro como está a implementação da segunda fase do programa e discutir a continuidade da colaboração com o Brasil em iniciativas de alimentação escolar vinculada à agricultura familiar.
Gianluca Ferrera, coordenador do PAA África no Programa Mundial de Alimentos (PMA), e Florence Tartanac, coordenadora do PAA África na Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), apresentarão os resultados do monitoramento do programa e discutirão lições aprendidas, além de oportunidades e lacunas para aprofundar a assistência técnica. Representantes do Centro de Excelência contra Fome do PMA, do Departamento do Reino Unido para o Desenvolvimento Internacional (DFID), do escritório da FAO no Brasil e do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG) também participam dos encontros.
O PAA África é uma iniciativa conjunta do governo brasileiro, do PMA e da FAO lançada em 2012 e implementada na Etiópia, Malaui, Moçambique, Níger e Senegal. A primeira fase (2012-2013) apoiou agricultores e cooperativas para suprir adequadamente as escolas com alimentos produzidos localmente. A segunda fase (2014-2016) fortaleceu as operações de campo, promoveu atividades de aprendizagem e troca de conhecimentos, desenvolveu um sistema de monitoramento e realizou a avaliação do projeto em Malaui e no Senegal. Também ajudou a consolidar e ampliar atividades e fortalecer o interesse dos governos em se engajar na iniciativa para conectar agricultores familiares com a demanda da alimentação escolar. Além disso, os governos reconheceram a colaboração efetiva entre PMA e FAO e o apoio do Brasil.
A segunda fase inclui ainda consultas nacionais nos meses de março e abril com cada um dos países participantes. A ideia é ouvir representantes dos governos, parceiros e demais atores para promover maior diálogo e identificar oportunidades de apoio a programas nacionais de alimentação escolar vinculados à agricultura local e a outros programas de compras institucionais de alimentos.
O Centro de Excelência estará envolvido nesse processo, envolvendo os governos dos países africanos. As consultas nacionais são parte de uma estratégia mais ampla de construção de um marco de serviços e assistência técnica a governos em alimentação escolar vinculada à agricultura local e programas de compras institucionais. Esse marco se baseia nas capacidades e experiências do PMA, nos serviços e conhecimentos técnicos da FAO e nas boas práticas e canais de cooperação Sul-Sul do Centro de Excelência.

Idec pauta cinco temas prioritários para a Agenda Regulatória da Anvisa

Rotulagem deve ser aperfeiçoada para facilitar compreensão do consumidor sobre composição de alimentos embalados e identificação de produtos não saudáveis, de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira. Imagem: Hospital Sírio-Libanês

Termina nesta sexta-feira (10/3) o prazo de contribuições da sociedade para a construção da Agenda Regulatória 2017-2020, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Instituto de Defesa do Consumidor apresentou um conjunto de contribuições relacionadas à promoção da alimentação adequada e saudável.
As proposições, que foram elaboradas em conjunto com membros da Aliança pela Alimentação Adequada e saudável, listam alguns assuntos que devem ser priorizados na elaboração da agenda. Nesta etapa, o processo prevê a participação da sociedade por meio de dois formulários. Em um, podem-se incluir temas; no outro, é possível priorizar os assuntos que já estão em discussão na Anvisa, mas que devem ser considerados mais urgentes e relevantes. 
"Quanto mais pessoas participarem da consulta pública, a promoção da alimentação adequada e saudável terá mais relevância nas prioridades da Anvisa", diz Ana Paula Bortoletto, pesquisadora do Idec, entidade com assento no Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Segundo ela, os temas que precisam ser pautados são os seguintes:  
Rotulagem de AlimentosA rotulagem de alimentos precisa ser aperfeiçoada para facilitar a compreensão dos consumidores sobre a composição dos alimentos embalados, a identificação de produtos não saudáveis e de compreensão sobre a composição dos alimentos embalados. As regras estão desatualizadas em relação às recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira, que foi publicado em 2014.  
Ambiente EscolarAtualmente, no Brasil, há uma série de leis estaduais e municipais sobre a regulamentação da alimentação saudável no ambiente escolar, como redução da oferta de alimentos considerados não saudáveis e a regulação da sua propaganda nas escolas. Entretanto, a implementação e aplicação dessas leis têm sido prejudicadas por não haver uma definição da responsabilidade pela fiscalização e sanção ao não cumprimento.  
Comercialização de produtos que competem com o Aleitamento MaternoA comercialização de produtos de puericultura (bicos, chupetas e mamadeiras) e de alimentos infantis (fórmulas infantis, leites e alimentos de transição) é regulamentada pela Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCal). De acordo com a pesquisadora, "há dificuldades de atuação da vigilância sanitária e impossibilidade do cumprimento da lei".  
Publicidade de alimentos ultraprocessadosAs propagandas de alimentos ultraprocessados frequentemente veiculam informações incorretas ou incompletas sobre alimentação e atingem o público infantil. Mais de 2/3 dos comerciais sobre alimentos na TV se referem a produtos ultraprocessados. "É necessária uma regulamentação dessa publicidade, que muitas vezes é abusiva, veicula informações incorretas e enganosas e contribui para aumentar o consumo destes produtos e prejudicar a saúde", adverte Ana Paula. "A nossa proposta para a Anvisa é a questão da suspensão da RDC 24/2010 seja considerada uma prioridade", completa.   
AgrotóxicosO Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Os consumidores não têm a informação clara sobre os resíduos destes produtos nos alimentos que consomem diariamente. Os agrotóxicos, seus componentes e afins só podem ser produzidos, exportados, importados, comercializados e utilizados, se previamente aprovados pela Anvisa, Ibama e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Uma vez concedido, o registro de agrotóxicos possui validade indeterminada. "No entanto", alerta Ana Paula, "o conhecimento técnico-científico sobre esses produtos está em permanente evolução e, mesmo após o registro, novos aspectos e riscos podem ser identificados". Segundo ela, "há a necessidade de alteração da formulação, da dose ou do método de aplicação, de restrição da produção, da importação, da comercialização ou do uso, de proibição ou suspensão da produção, importação ou uso; e do cancelamento do registro de alguns tipos de agrotóxicos". 
Saiba mais
Clique aqui para informações sobre a Agenda Regulatória.
Clique aqui para o edital de chamamento público.Clique aqui para conhecer o processo de regulação da Anvisa. 
Fonte: Ascom/Consea

terça-feira, 7 de março de 2017

Agroecologia

Conceito e importância

Conceito

Entendida como uma ciência, conjunto de práticas agropecuárias ou movimento social, a agroecologia consiste na aplicação de conceitos e princípios ecológicos para o desenho e manejo de agroecossistemas sustentáveis (Gliessmann, 2000*). Sua visão sistêmica e interdisciplinar conduz a um enfoque que vai além da perspectiva meramente tecnológica, levando em conta também aspectos socioeconômicos e de desenvolvimento rural.

* GLIESSMANN, S.R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. 2. Ed. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2001. 658p.

Importância

Tem papel importante, especialmente para a agricultura familiar, pelos benefícios econômicos e os relativos à segurança alimentar e à qualidade de vida. Também traz a garantia de qualidade do alimento para o consumidor. Se estas são vantagens imediatas, é fundamental seu papel estratégico, de longo prazo, na conservação do meio ambiente, pela construção de um modelo sustentável de produção. O modelo de produção agropecuária hegemônico atual, fundamentado no paradigma tecnológico da revolução verde, filho da sociedade industrial e do “fordismo” alimentar (Barrera, 2011*), dá sinais claros de esgotamento, pelos impactos ambientais, econômicos e sociais que causa, resultantes da visão reducionista e mecânica que adota. A agroecologia é uma alternativa viável para a agricultura do futuro.

BARRERA, A. - Nuevas realidades, nuevos paradigmas: la nueva revolución agrícola In: COMUNIICA, Janeiro - Julho 2011, IICA - Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

Parceria entre CPRA e Emater promete incentivar a agroecologia na Região Metropolitana de Curitiba

Reuniram-se nesta segunda-feira técnicos e bolsistas do Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA) e do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). O objetivo do encontro foi delinear as próximas etapas do projeto ‘Produção em Base Agroecológica na Região Metropolitana de Curitiba’ – que se insere no plano de ação da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB). O CPRA e a Emater trabalharão lado a lado para auxiliar produtores que queiram praticar uma agricultura mais sustentável na região.

Enquanto os extensionistas da Emater prestarão auxílio técnico aos produtores envolvidos com o projeto, os bolsistas do CPRA ficarão responsáveis pela geração de indicadores – dados que auxiliarão os gestores a compreender em mais profundidade os principais desafios e oportunidades para o desenvolvimento da agroecologia na Região Metropolitana de Curitiba.

A próxima fase do trabalho será a identificação de algumas propriedades que integrarão as chamadas Redes de Referência. Em outras palavras, são propriedades que servirão como exemplo de boas práticas agropecuárias – para mostrar que o desenvolvimento de uma produção mais equilibrada, do ponto de vista ecológico, é possível.

Uma das áreas mais sensíveis em que a equipe atuará é a região da bacia do rio Miringuava, em São José dos Pinhais (PR). Lá, a Sanepar está prestes a construir uma nova barragem para atender às demandas de abastecimento hídrico da cidade de Curitiba e arredores. Uma grande porção de terra será inundada. Trata-se, porém, de uma região onde predomina a agricultura convencional – que, por ser baseada no uso de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos, tem sido motivo de preocupação por parte de pesquisadores e gestores públicos. Afinal, estes insumos podem facilmente contaminar o lençol freático e os rios que servem ou servirão para captação de água potável pela Sanepar.

Mas, com a construção da nova barragem, parte da bacia do rio Miringuava terá o status de Área de Preservação Ambiental (APA). É por esse motivo que a agroecologia se apresenta como uma grande solução para o caso – afinal, esse modelo é totalmente compatível com as demandas ambientais do local, uma vez que não utiliza insumos prejudiciais à saúde humana e aos ecossistemas.

“Em um cenário ideal, nada nos impede de imaginar a região do Miringuava como um futuro polo de produção orgânica na Região Metropolitana de Curitiba”, comenta o engenheiro agrônomo Márcio Miranda, diretor-adjunto do CPRA. Mas, até lá, muito trabalho ainda há de ser feito.

A parceria entre o CPRA e a Emater, portanto, pode ser um importante passo rumo a um futuro mais sustentável do ponto de vista social, econômico e ambiental. Em um contexto mais amplo, projetos como esse também são cruciais para o futuro de nossa soberania alimentar. Afinal, eles são decisivos para incentivarmos uma alimentação cada vez mais saudável tanto no campo quanto na cidade.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Chamada pública aberta PNAE


Chamada Pública - Prefeitura de Santa Rosa/RS 

O município de Santa Rosa (RS) abriu edital de chamamento público para cadastrar agricultores familiares para a aquisição de gêneros alimentícios que serão destinados à alimentação escolar. Podem participar grupos formais e informais de agricultores familiares, de empreendedores familiares rurais e agricultores familiares, detentores de DAP jurídica ou DAP física (limite de R$ 20 mil por agricultor familiar).

O prazo para a entrega do projeto de venda dos produtos e dos demais documentos de habilitação dos fornecedores vai até o dia 6 de março, na seção de compras ou no site www.santarosa.rs.gov.br. Podem ser ofertados 34 itens: hortifrúti, carnes, doces, leite em pó e UHT, bebida láctea e panificados.
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Chamada Pública - Prefeitura de Pium/TO

Prefeitura Municipal de Pium, estado do Tocantins, torna público para conhecimento dos interessados a Chamada Pública para Aquisição de Gêneros Alimentícios, diretamente da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural ou suas organizações, destinado ao Programa Nacional de Alimentação Escolar ? PNAE, considerando o disposto no artigo 21 da Lei nº 11.947/2009 e na Resolução CD/FNDE nº 26/2013. O Edital estabelecendo as condições e demais informações necessárias à participação poderá ser obtido a Prefeitura Municipal de Pium, com sede à Avenida Diógenes de Brito, Nº 01, Centro, Pium do Tocantins, na Secretária Municipal de Educação localizada na Avenida Diógenes de Brito, S/Nº, Centro, Pium do Tocantins, do Tocantins, no horário das 08:00 às 11:00 e das 14:00 as 17:00hs, de segunda a sexta-feira, e a documentação de habilitação e o Projeto de Venda deverão ser entregues até as 14:00 horas do dia 08/03/2017, na Secretaria Municipal de Educação no momento da reunião conforme especificado no edital da Chamada Pública Nº 01/2017.
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Chamada pública aberta PAA CI

Chamada Pública ? UFFS 
A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) está com chamada pública aberta para o credenciamento de cooperativas de agricultores familiares que possam fornecer alimentos para os restaurantes universitários da instituição localizados nos campi Chapecó (SC), Erechim (RS), Cerro Largo (RS) e Laranjeiras do Sul (PR).

Os interessados deverão apresentar a documentação para habilitação com a relação de gêneros que comercializam até o dia 10 de março no protocolo dos campi. Podem ser ofertados mais de 100 produtos entre hortifrúti, carnes, sucos, polpas, doces e geleias, panificados, molhos, grãos, cereais e leite e derivados.
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MDSA

MDSA promove projeto de compras institucionais  
O Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), o Conselho Federal de Nutrição (CFN) e a Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) estão promovendo o projeto ?Apoio à Atuação de Profissionais e Gestores em Agendas Intersetoriais: Desenvolvimento de Ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) e Realização da Modalidade Compra institucional (CI). A ação conta com a parceria dos ministérios da Saúde e da Educação. O próximo evento ocorrerá em Belém (PA).

Data: 9 e 10 de março de 2017
Local: Hotel Sagres
Endereço: Av. Governador José Malcher, 2927 - Nazaré, Belém/PA
Telefone: (91) 4005-0005

quinta-feira, 2 de março de 2017

MDSA investe R$ 8,2 milhões para apoiar distribuição de alimentos no Amapá


 
 
                                         Foto: Mauro Vieira/MDSA
 
Macapá – O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) entregou, nesta sexta-feira (17), 13 caminhões, quatro picapes e três embarcações, além de outros equipamentos, para apoiar o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) no Amapá.
Na solenidade, o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, destacou que o investimento de R$ 8,2 milhões vai combater a pobreza e garantir às famílias condições de comercialização da produção.
“Estamos investindo em equipamentos para transportar e armazenar os produtos dos agricultores familiares para que eles passem a ter renda e não caiam na pobreza extrema. Por outro lado, com recursos do PAA, vamos comprar esses alimentos para garantir uma alimentação de qualidade nas creches, escolas e entidades socioassistenciais”, afirmou.
O contrato com o governo do Amapá prevê a entrega de um total de 36 caminhões, 15 carros utilitários, seis picapes, cinco embarcações e equipamentos (36 balanças, 160 caixas térmicas, 40 computadores e 20 impressoras) para a modernização das Unidades de Distribuição da Agricultura Familiar (Udaf).
Os alimentos entregues nas Udafs são adquiridos da agricultura familiar por meio do PAA, programa coordenado pelo MDSA. Em 2016, foram investidos R$ 8 milhões na compra de 2,6 mil toneladas de produtos de 1.411 agricultores no Amapá. Com isso, 273 entidades socioassistenciais receberam alimentos de qualidade.
Para o governador do Amapá, Waldez Góes, o investimento federal, junto com as ações do governo estadual, vai garantir melhores condições de trabalho das famílias que vivem da agricultura. “Com o investimento, vamos apoiar todos os 16 municípios do estado. Quem ganha é a agricultura familiar. O produtor tem venda certa. Ganha também quem recebe esses alimentos, aquelas pessoas menos favorecidas”, destacou.
Municípios contemplados com veículos e equipamentos
Amapá
Pedra Branca do Amapari
Calçoene
Porto Grande
Cutias
Pracuúba
Ferreira Gomes
Santana
Itaubal
Serra do Navio
Laranjal do Jari
Tartarugalzinho
Macapá
Vitória do Jari
Mazagão
Arquipélago do Bailique*
Oiapoque
São Joaquim do Pacuí*
* Distritos do município de Macapá que possuem Udaf

MDSA reafirma compromisso com segurança alimentar

Foto: Mauro Vieira/MDSA 
 
Brasília – Ao participar da reunião plenária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), Caio Rocha, reafirmou nesta quarta-feira (30) o compromisso do governo federal no combate à desnutrição.
Segundo ele, o ministério tem o firme propósito de garantir a segurança alimentar e nutricional não apenas de famílias beneficiárias dos programas sociais. Rocha defende a criação de um grande programa de inclusão produtiva, com ações intersetoriais que reforcem a proteção social e promovam a alimentação saudável dos brasileiros.
“Somos um país que produz mais de 200 milhões de toneladas de alimentos, o que representa mil quilos de comida por pessoa. Segundo a FAO, 250 quilos seriam suficientes. O problema está na distribuição e na organização da produção”, explicou.
Na ocasião, o secretário disse ainda que o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan) é dos compromissos do governo federal com a promoção da alimentação saudável e adequada. O documento é o principal instrumento de planejamento, gestão e execução das ações para o período de 2016 a 2019. O plano traz um conjunto de 121 metas e 99 ações estruturadas a partir dos grandes desafios voltados para o acesso, a produção e o consumo de alimentos saudáveis.
Lista – Para o biênio 2017/2018, serão renovadas 30% das organizações da sociedade civil e 65% dos representantes do Consea. O mandato no conselho é de dois anos, renovável por um período.
Uma lista com novos nomes de instituições e seus representantes já foi entregue pelo Consea ao MDSA. Os nomes serão submetidos à Presidência da República para a nomeação. O processo deverá ser concluído no início de 2017.