Reuniram-se nesta segunda-feira técnicos e bolsistas do Centro
Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA) e do Instituto
Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). O objetivo
do encontro foi delinear as próximas etapas do projeto ‘Produção em Base
Agroecológica na Região Metropolitana de Curitiba’ – que se insere no
plano de ação da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento
(SEAB). O CPRA e a Emater trabalharão lado a lado para auxiliar
produtores que queiram praticar uma agricultura mais sustentável na
região.
Enquanto os extensionistas da Emater prestarão auxílio técnico aos produtores envolvidos com o projeto, os bolsistas do CPRA ficarão responsáveis pela geração de indicadores – dados que auxiliarão os gestores a compreender em mais profundidade os principais desafios e oportunidades para o desenvolvimento da agroecologia na Região Metropolitana de Curitiba.
A próxima fase do trabalho será a identificação de algumas propriedades que integrarão as chamadas Redes de Referência. Em outras palavras, são propriedades que servirão como exemplo de boas práticas agropecuárias – para mostrar que o desenvolvimento de uma produção mais equilibrada, do ponto de vista ecológico, é possível.
Uma das áreas mais sensíveis em que a equipe atuará é a região da bacia do rio Miringuava, em São José dos Pinhais (PR). Lá, a Sanepar está prestes a construir uma nova barragem para atender às demandas de abastecimento hídrico da cidade de Curitiba e arredores. Uma grande porção de terra será inundada. Trata-se, porém, de uma região onde predomina a agricultura convencional – que, por ser baseada no uso de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos, tem sido motivo de preocupação por parte de pesquisadores e gestores públicos. Afinal, estes insumos podem facilmente contaminar o lençol freático e os rios que servem ou servirão para captação de água potável pela Sanepar.
Mas, com a construção da nova barragem, parte da bacia do rio Miringuava terá o status de Área de Preservação Ambiental (APA). É por esse motivo que a agroecologia se apresenta como uma grande solução para o caso – afinal, esse modelo é totalmente compatível com as demandas ambientais do local, uma vez que não utiliza insumos prejudiciais à saúde humana e aos ecossistemas.
“Em um cenário ideal, nada nos impede de imaginar a região do Miringuava como um futuro polo de produção orgânica na Região Metropolitana de Curitiba”, comenta o engenheiro agrônomo Márcio Miranda, diretor-adjunto do CPRA. Mas, até lá, muito trabalho ainda há de ser feito.
A parceria entre o CPRA e a Emater, portanto, pode ser um importante passo rumo a um futuro mais sustentável do ponto de vista social, econômico e ambiental. Em um contexto mais amplo, projetos como esse também são cruciais para o futuro de nossa soberania alimentar. Afinal, eles são decisivos para incentivarmos uma alimentação cada vez mais saudável tanto no campo quanto na cidade.
Enquanto os extensionistas da Emater prestarão auxílio técnico aos produtores envolvidos com o projeto, os bolsistas do CPRA ficarão responsáveis pela geração de indicadores – dados que auxiliarão os gestores a compreender em mais profundidade os principais desafios e oportunidades para o desenvolvimento da agroecologia na Região Metropolitana de Curitiba.
A próxima fase do trabalho será a identificação de algumas propriedades que integrarão as chamadas Redes de Referência. Em outras palavras, são propriedades que servirão como exemplo de boas práticas agropecuárias – para mostrar que o desenvolvimento de uma produção mais equilibrada, do ponto de vista ecológico, é possível.
Uma das áreas mais sensíveis em que a equipe atuará é a região da bacia do rio Miringuava, em São José dos Pinhais (PR). Lá, a Sanepar está prestes a construir uma nova barragem para atender às demandas de abastecimento hídrico da cidade de Curitiba e arredores. Uma grande porção de terra será inundada. Trata-se, porém, de uma região onde predomina a agricultura convencional – que, por ser baseada no uso de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos, tem sido motivo de preocupação por parte de pesquisadores e gestores públicos. Afinal, estes insumos podem facilmente contaminar o lençol freático e os rios que servem ou servirão para captação de água potável pela Sanepar.
Mas, com a construção da nova barragem, parte da bacia do rio Miringuava terá o status de Área de Preservação Ambiental (APA). É por esse motivo que a agroecologia se apresenta como uma grande solução para o caso – afinal, esse modelo é totalmente compatível com as demandas ambientais do local, uma vez que não utiliza insumos prejudiciais à saúde humana e aos ecossistemas.
“Em um cenário ideal, nada nos impede de imaginar a região do Miringuava como um futuro polo de produção orgânica na Região Metropolitana de Curitiba”, comenta o engenheiro agrônomo Márcio Miranda, diretor-adjunto do CPRA. Mas, até lá, muito trabalho ainda há de ser feito.
A parceria entre o CPRA e a Emater, portanto, pode ser um importante passo rumo a um futuro mais sustentável do ponto de vista social, econômico e ambiental. Em um contexto mais amplo, projetos como esse também são cruciais para o futuro de nossa soberania alimentar. Afinal, eles são decisivos para incentivarmos uma alimentação cada vez mais saudável tanto no campo quanto na cidade.