A
Agricultura Brasileira se destaca entre as maiores do mundo e
representa uma fonte de alimentos e de matéria prima para muitos países.
Nela estão presentes
diversos modos de fazer Agricultura, entre os quais a produção Agrícola
Familiar, encontrada em extensas e importantes regiões do país. A
agricultura familiar no Brasil é crescentemente uma forma social de
produção reconhecida pela sociedade brasileira, por
suas contribuições materiais e imateriais. Às diversas expressões de
sua organização social, às quais correspondem múltiplos discursos
identitários e demandas sociais, somaram-se, nas últimas décadas, o
grande esforço de pesquisa da comunidade acadêmica, ao
desvendar a extensão e a profundidade de sua presença no mundo rural, e
a convergência de políticas públicas de apoio à sua reprodução.
Diante
disso, um grupo de pesquisadores, estudiosos da agricultura familiar,
reunidos em Belém (Pará), durante o 51º Congresso da SOBER (Sociedade
Brasileira
de Economia, Administração e Sociologia Rural), em 2013, propôs a
organização de um espaço de reflexão coletiva sobre a Agricultura
Familiar Brasileira para o ano de 2014, visto que este foi considerado o
Ano Internacional da Agricultura Familiar, por decisão
da Assembleia Geral das Nações Unidas, em reconhecimento à contribuição
deste importante setor da agricultura, para a Segurança Alimentar e
para a erradicação da pobreza no mundo.
Como
um dos resultados desta proposta foi lançado no ano de 2017 com o apoio
da SEAD – Secretaria Especial de Agricultura e do Desenvolvimento
Agrário
o livro “Agricultura Familiar Brasileira: Desafios e Perspectivas de
Futuro, organizado por Guilherme Costa Delgado e Sonia Maria Pessoa
Pereira Bergamasco