segunda-feira, 30 de maio de 2016

COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO Unidade de Coordenação de Projetos da Região Sul


EMBRAPA CRIA TECNOLOGIA QUE DIMINUI AGROTÓXICOS NAS LAVOURAS
http://agrosoft.com/agroarquivos/1464043616.jpgUma nova tecnologia desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) poderá trazer muitos benefícios para a agricultura brasileira. O pulverizador eletrostático visa diminuir a aplicação de agrotóxicos nas lavouras. A novidade já está sendo usada por pequenos produtores.
A agricultura brasileira é uma das maiores e mais produtivas do mundo e justamente por ser muito grande consome muita água, muita semente, adubo e agrotóxicos para combater doenças e pragas de todo tipo.
O agrônomo Marcelo Morandi, chefe da Embrapa Meio Ambiente, que fica em Jaguariúna, São Paulo, acredita que os agrotóxicos são ferramentas importantes para a agricultura. Só que muitas vezes esses produtos são usados de maneira errada ou em excesso, o que pode provocar uma série de problemas.
?Pode trazer contaminação de água, contaminação de solo, contaminação do aplicador, e até mesmo ter o resíduo no produtor que vai chegar até o consumidor. Poderíamos usar melhor essa ferramenta?, explica Marcelo.
A redução dos agrotóxicos pode ser feita de várias maneiras. A desenvolvida pela Embrapa é o pulverizador eletrostático, equipamento simples, de baixo custo e que pode ser usado por pequenos produtores. Quem acompanhou o desenvolvimento do produto foi o agrônomo Aldemir Chaim.
?Basicamente o pulverizador contém uma fonte. Essa alta tensão, segue por um fio vermelho que vai eletrificar o líquido na ponta do equipamento, que ao se romper, as gotas saem eletrificadas?, conta Chaim.
Segundo Chaim, quando as gotas recebem uma carga elétrica, elas passam a funcionar como imãs, ou seja, ao invés de se dispersarem no ar, elas grudam nas superfícies das plantas, o que aumenta e muito a eficiência da aplicação.
?A planta vai atrair essa gotinha com grande intensidade e isso passa a ser diferente do processo convencional onde a gota é jogada na planta?, explica o agrônomo.
Segundo o agrônomo, na pulverização convencional, cerca de 70% do agrotóxico aplicado acaba no solo ou é levado pelo vento. No caso do pulverizador eletrostático, a conta é inversa. Cerca de 70% do produto fica grudado na planta. Outra vantagem da pulverização eletrostática é que o produto aplicado também se deposita na parte debaixo das folhas, o que é muito importante para o combate de diversas pragas e doenças.
A tecnologia já é usada na agricultura, principalmente nos Estados Unidos, mas em equipamentos motorizados de grande porte. Já o pulverizador da Embrapa é portátil, próprio para pequenos produtores. Com a bateria carregada, o equipamento funciona cerca de seis horas. Como segurança, o equipamento possui um fio-terra. FONTE: Globo Rural

GOIABA DO PARANÁ GANHA DIFERENCIAL COM INDICAÇÃO GEOGRÁFICA
http://agrosoft.com/agroarquivos/1464042077.jpgAgricultores da região Norte Pioneiro do Paraná conquistaram o mais novo diferencial competitivo: registro de Indicação Geográfica (IG) da goiaba de Carlópolis. A partir de agora, a fruta dessa região também integra o seleto grupo de produtos reconhecidos por sua reputação, valor intrínseco e identidade própria. Ao todo, o estado já coleciona três IG registradas e nove em análise no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Clique aqui para saber mais sobre a IG.
A Indicação de Procedência (modalidade de IG) foi concedida peloINPI à Associação dos Olericultores e Fruticultores de Carlópolis (APC), que abrange os municípios paranaenses de Carlópolis e Ribeirão Claro. De agora em diante, para ter a goiaba reconhecida como IG, os produtores deverão cumprir normas específicas de embalagem, rotulagem, acondicionamento e transporte, processo produtivo e segurança alimentar, além de responsabilidade social e ambiental, entre outros atributos.
?Os produtores que utilizam a IG como instrumento de diferenciação percebem diversos benefícios, como valorização do produto, aumento do turismo local, acesso a novos mercados, além da satisfação em ver seu trabalho reconhecido pelos consumidores e o saber fazer sendo preservado?, avalia a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes. O Sebrae apoiou os agricultores paranaenses nesse processo que culminou na obtenção do registro de IG junto aoINPI.
O processo para a concessão do registro à APC levou em consideração elementos que confirmam que o nome geográfico tornou-se centro de extração, produção ou fabricação de goiabas; dados que comprovam a existência de uma estrutura de controle sobre os produtores com direito ao uso exclusivo da indicação de procedência; além de evidências de que esses produtores estão estabelecidos na área geográfica demarcada e exercendo a atividade efetivamente.
?Esse registro é uma conquista promissora dos agricultores que buscam valorizar seus produtos e se diferenciar no mercado. Ele vem se somar às Indicações Geográficas de outras regiões do país, que, assim como a goiaba de Carlópolis, foram concedidas para reconhecer a reputação das frutas brasileiras?, afirma Raquel Minas, analista do Sebrae que acompanha esse projeto.
O que é Indicação Geográfica
Indicação Geográfica (IG) é o nome geográfico de um país, cidade ou região reconhecida pela qualidade ou tradição de determinado produto ou serviço. No Brasil, ela tem duas modalidades: Indicação de Procedência (IP) e Denominação de Origem (DO). Desde 2011, o número de IG brasileiras cresceu 243%. Hoje, há 48 IG reconhecidas no país, sendo 39 IP e 9 DO, cobrindo 853 municípios de 20 estados, num total de 35 mil pequenos negócios.
Mais informações: Associação dos Olericultores e Fruticultores de Carlópolis Av. Elson Soares, 843 CEP 86420-000 ? Carlópolis/PR Telefone:(43) 3566-1090
 
FEPAGRO APRESENTA BALANÇO SOCIAL 2015
Balanço Social da Fepagro será lançado dia 30 de maioA Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) do Rio Grande do Sul, lançará, na próxima segunda-feira (30), às 14h, o Balanço Social 2015, com a presença do secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo. O evento ocorrerá no auditório da Fepagro, rua Gonçalves Dias, 570, bairro Menino Deus, em Porto Alegre. Esta data é especial, pois há 97 anos, em 30 de maio de 1919, iniciava a pesquisa agropecuária oficial no Rio Grande do Sul, com a criação da Fepagro Serra, em Veranópolis.
O primeiro balanço social da Fepagro apresenta à sociedade, em números e informações, a contribuição da pesquisa agropecuária pública estadual para o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul.Maiores informações no site ?Demonstra o compromisso e a responsabilidade da instituição com o povo gaúcho e representa uma prestação de contas sobre as ações realizadas?, explica o diretor-presidente Adoralvo Schio. 
Segundo o diretor técnico, Carlos Alberto Oliveira, no documento são apresentados os benefícios gerados com a apropriação de 38 tecnologias desenvolvidas pela Fundação e transferidas à sociedade. ?A edição 2015 divulga algumas das principais atividades desenvolvidas nos centros de pesquisa, demostrando trabalhos realizados nos eixos: pesquisa, prestação de serviços, difusão de tecnologias e capacitação de pessoal. Traduzindo em números, cada real aplicado na Fepagro em 2015 gerou R$ 36,03 para a sociedade gaúcha?, exemplifica. Fonte: Darlene Silveira Arte: Rafaela de Felippe

Curso de Agroecologia e Agricultura Orgânica
Inscrições podem ser feitas de 9 a 31/5Aprofundar a temática da agroecologia e agricultura orgânica, compreendendo seus conceitos, princípios, manejo do solo, nutrição e adubação, proteção das plantas, certificação e comercialização de alimentos orgânicos. Esse é o objetivo do Curso de Agroecologia e Agricultura Orgânica que a Fepagro promoverá de três de junho a oito de outubro e que terá um encontro (módulo) por mês com 12 horas/aula. As inscrições podem ser feitas até 31 de maio, no Departamento de Horticultura da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), local de realização do curso de extensão. Informações pelo e-mail agroecologiaprodorganica@gmail.com, ou pelos telefones (51) 3308-7440 e (51) 3308-6020. 
O curso é voltado para extensionistas rurais, técnicos representantes de segmentos da rede de produção orgânica, técnicos agrícolas, profissionais e formandos das áreas de agronomia e biologia, e estudantes de pós-graduação. Fonte:FEPAGRO

EMBRAPA LANÇA O LIVRO ?O CULTIVO DO MILHO-DOCE?

http://agrosoft.com/agroarquivos/1464133084.jpgO livro O cultivo do milho-doce foi lançado na 9ª Semana de Integração Tecnológica, na Embrapa Milho em Sorgo (Sete Lagoas/MG), durante o seminário ?Inovações na agricultura urbana?. O livro reúne informações que visam suprir os agricultores com técnicas modernas para O cultivo do milho-doce.
O chefe-geral, Antônio Álvaro Corsetti Purcino, ressaltou que este livro é mais uma ação da Embrapa que contribui para a agricultura urbana. ?O milho-doce, além de ser de grande importância para a indústria de conservas alimentícias, é um produto hortifrutigranjeiro, podendo ser usado pela agricultura familiar e pelo segmento de hortas urbanas?, disse.
A obra tem 298 páginas, está dividida em 15 capítulos, escritos por 27 autores, e tem como editores técnicos os pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo Israel Alexandre Pereira Filho e Flávia França Teixeira.
O milho-doce está na categoria de milhos especiais, em razão de suas características genéticas serem diferentes das do milho commodity (milho grão). ?O milho-doce ainda é caracterizado também como uma hortaliça, por causa do curto espaço de tempo que leva do plantio à colheita, cerca de 85 a 90 dias, quando as espigas estão com aproximadamente 80% de umidade?, afirmou o pesquisador Israel.
As sementes do milho-doce podem ser encontradas nas casas especializadas em vendas de sementes de milho e nas Centrais de Abastecimento dos Estados (Ceasas)?, informa o pesquisador. A obra está sendo comercializada por R$ 25,00. FONTE: Embrapa Milho e Sorgo, Sandra Brito ? Jornalista E-mail: milho-e-sorgo.imprensa@embrapa.br