Reprodução/ Facebook
Em seu programa na TV e em seu canal no YouTube, Bela sugere diversas substituições para tornar alimentação mais saudável
Como de costume, Bela acompanha e vota nas consultas públicas sobre agrotóxicos promovidas pela agência. Mas naquele dia, foi alertada por uma amiga que a consulta seria encerrada em poucas horas com um resultado negativo. Então, decidiu se manifestar publicamente e tentar mobilizar alguns seguidores.
Questão de saúde
“Obviamente não tinha pensado que faria uma diferença tão grande, mas resolvi tentar. É importante ter essa reavaliação periódica sobre agrotóxicos, pois agora com mais estudos a gente consegue ver o prejuízos e repensar. O Brasil precisa abrir o olho e mudar de lado para tomar conta da saúde da população”, afirma.
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Aniversário
de Flor, filha de Bela, teve bolinho de bacalhau com inhame e pastel
integral de palmito no cardápio / Foto: Reprodução Facebook
Mudar o mundo
A apresentadora, que pensa na alimentação como uma forma de mudar o mundo, se define como ativista da alimentação saudável para a população. “Mas não só. Também para os animais, para a terra, para todo mundo. Eu penso em fazer minha parte, quero mudança e se militância for lutar por mudança, me encaixo nessa definição”, complementa.
Segundo Bela, os alimentos orgânicos são os mais benéficos para todas as partes da cadeia produtiva, desde o agricultor até chegar ao consumidor. No entanto, eles são também os mais caros e mais difíceis de encontrar. Para que a alimentação saudável chegue de forma democrática à mesa dos brasileiros, a apresentadora acredita que há muitos caminhos a serem percorridos.
Reforma agrária
“Começa pela reforma agrária. O incentivo aos pequenos produtores é muito importante para que funcione a produção local e o fornecimento para o país. Outro ponto é a taxação dos produtos altamente processados, que têm um teor de açúcar e gordura muito acima da quantidade recomendada. Se uma fruta for mais barata do que os salgadinhos de soja, hoje subsidiados pelo governo, ela pode ser mais consumida. Mas isso vai depender de propostas mais ousadas do governo, por isso temos que abrir o olho da população para que essa pauta seja reivindicada”, argumenta.
Enquanto isso, Bela acompanha outras duas consultas públicas da Anvisa, também pela proibição de mais dois agrotóxicos. “Caso a gente esteja perdendo a luta pretendo me manifestar novamente”, garante.