Foto: Walter Andrade/Consea Nacional |
Brasília - Trocar
experiências e conhecer as práticas realizadas por Estados e municípios
que oferecem alimentação adequada à população é o principal objetivo
das oficinas regionais promovidas pelo Sistema Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). Os encontros acontecem nas
cinco regiões do país ao longo de 2017. Sul, Sudeste, Centro-Oeste e
Nordeste já realizaram as oficinas nas cidades de Porto Alegre (RS), São
Paulo (SP), Campo Grande (MS) e Recife (PE). A região Norte encerra os
ciclos em Manaus (AM), nos dias 26 e 27 de outubro.
O coordenador-geral de apoio à implantação e gestão do Sisan, do
Ministério do Desenvolvimento Social, (MDS) Élcio Magalhães, afirma que a
iniciativa cumpre papel fundamental para o fortalecimento do Sistema
junto aos gestores federais, estaduais, municipais e representantes da
sociedade civil comprometidos com a segurança alimentar. “Estamos
discutindo maneiras de potencializar as ações de segurança alimentar
junto ao Sistema Único de Assistência Social (Suas), e as oficinas
servem para olharmos para os Estados e percebermos os exemplos de boas
políticas que estão sendo praticadas ’, disse.
A coordenadora da área de Segurança Alimentar e Nutricional do
município de Joinville (SC), Edina Acordi, explica que as oficinas são o
principal meio para troca de experiências, além de promover o diálogo
entre as políticas públicas relacionadas ao tema. “As oficinas são
espaços valiosos de troca de conhecimento porque trazem olhares
diferenciados sobre cada prática em cada município. Busquei identificar
quais ações poderíamos realizar no meu município. O contato com os
técnicos do Ministério é muito significativo e poder passar um pouquinho
da nossa experiência foi muito importante”, destacou.
Até agora, 276 municípios aderiram ao Sisan, além dos 26
Estados e do Distrito Federal. As prefeituras que desejam participar
devem instituir um conselho para discutir todas as ações, planos e metas
de segurança alimentar e nutricional com a sociedade civil, além da
criação de uma câmara intersetorial e a elaboração de um Plano de
Segurança Alimentar e Nutricional. A adesão ao Sisan facilita o acesso a
recursos e programas federais, como por exemplo, o Programa de
Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação
Escolar (PNAE).
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*Por Carolina Graziadei