AGRICULTURA FAMILIAR
Além de recursos financeiros, agricultores receberão assistência técnica e extensão rural
publicado
em
31/01/2017 18h35
Brasília – O
Programa Fomento às Atividades Produtivas Rurais atenderá, em 2017, 50
mil famílias rurais que vivem em situação de pobreza extrema, com foco
naquelas em situação de insegurança alimentar. O programa é coordenado
pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) e pela
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
(Sead).
A iniciativa possibilitará a geração de renda com o aumento da
produção, além de garantir alimentação mais saudável para toda a
família. De acordo com o secretário nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional do MDSA, Caio Rocha, o programa Fomento é uma forma das
famílias saírem da extrema pobreza, uma vez que alia os serviços de
assistência técnica e extensão rural (Ater) e transferência de recursos
não reembolsáveis.
Em 2017, o MDSA investirá R$ 70 milhões na estratégia – direcionada
aos agricultores familiares, assentados da reforma agrária e povos e
comunidades tradicionais em situação de pobreza.
As famílias beneficiárias são acompanhadas individualmente pelas
entidades de Ater, que dão apoio técnico com o objetivo de aumentar a
produção, a qualidade e o valor dos produtos. Elas ainda recebem um
recurso de R$ 2.400, por meio do cartão do Bolsa Família, para a
aquisição de insumos e equipamentos e assim desenvolver o projeto
produtivo.
Neste ano, o MDSA e a Sead capacitarão várias entidades que atuam com
as famílias. O objetivo, segundo Caio Rocha, é melhorar o resultado do
programa e ensinar os técnicos a considerar não apenas os processos de
produção, mas também a situação de vulnerabilidade social em que vivem
as famílias atendidas. As capacitações serão feitas em todo o país com
os técnicos das entidades com as quais o governo federal firmou acordos
de cooperação técnica.
“Estamos trabalhando com um produtor que está dentro do Cadastro
Único, alguém que está na extrema pobreza. Temos que usar o que temos de
melhor em tecnologia para que ele possa se rentabilizar. Assim, em três
anos, ele poderá ampliar o seu patrimônio e a renda”, avaliou o
secretário.
As primeiras capacitações foram promovidas no Rio Grande do Sul e em
Alagoas. As próximas serão no Pará, Pernambuco, Piauí, Rondônia,
Tocantins e Distrito Federal.