quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Programa Fomento deve atender 50 mil famílias em 2017

AGRICULTURA FAMILIAR

Além de recursos financeiros, agricultores receberão assistência técnica e extensão rural
publicado  em 31/01/2017 18h35
Brasília – O Programa Fomento às Atividades Produtivas Rurais atenderá, em 2017, 50 mil famílias rurais que vivem em situação de pobreza extrema, com foco naquelas em situação de insegurança alimentar. O programa é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) e pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead). 
A iniciativa possibilitará a geração de renda com o aumento da produção, além de garantir alimentação mais saudável para toda a família. De acordo com o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDSA, Caio Rocha, o programa Fomento é uma forma das famílias saírem da extrema pobreza, uma vez que alia os serviços de assistência técnica e extensão rural (Ater) e transferência de recursos não reembolsáveis. 
Em 2017, o MDSA investirá R$ 70 milhões na estratégia – direcionada aos agricultores familiares, assentados da reforma agrária e povos e comunidades tradicionais em situação de pobreza. 
As famílias beneficiárias são acompanhadas individualmente pelas entidades de Ater, que dão apoio técnico com o objetivo de aumentar a produção, a qualidade e o valor dos produtos. Elas ainda recebem um recurso de R$ 2.400, por meio do cartão do Bolsa Família, para a aquisição de insumos e equipamentos e assim desenvolver o projeto produtivo. 
Neste ano, o MDSA e a Sead capacitarão várias entidades que atuam com as famílias. O objetivo, segundo Caio Rocha, é melhorar o resultado do programa e ensinar os técnicos a considerar não apenas os processos de produção, mas também a situação de vulnerabilidade social em que vivem as famílias atendidas. As capacitações serão feitas em todo o país com os técnicos das entidades com as quais o governo federal firmou acordos de cooperação técnica. 
“Estamos trabalhando com um produtor que está dentro do Cadastro Único, alguém que está na extrema pobreza. Temos que usar o que temos de melhor em tecnologia para que ele possa se rentabilizar. Assim, em três anos, ele poderá ampliar o seu patrimônio e a renda”, avaliou o secretário. 
As primeiras capacitações foram promovidas no Rio Grande do Sul e em Alagoas. As próximas serão no Pará, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Tocantins e Distrito Federal.