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Patrick Grosner/MDSA |
Brasília – O
ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, ressaltou
nesta quarta-feira (15) a importância do segundo Plano Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan) para as famílias que ainda
vivem em insegurança alimentar no país. “Temos que fazer avançar a
política de segurança alimentar. E este plano é o primeiro passo para
isso”, destacou ele durante a 29ª reunião ordinária da Câmara
Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan).
No encontro, foram discutidas as principais estratégias e metas do
Plansan. Publicado na última segunda-feira (13) pelo governo federal, o
plano tem 121 metas e 99 ações estruturadas até 2019. O documento traz
ações para promover a oferta a alimentos saudáveis para toda a população
e o direito humano à alimentação adequada.
Serão investidos R$ 98,6 bilhões, R$ 10 bilhões a mais que o primeiro
Plansan. “Isso demonstra o interesse concreto do governo em apoiar
ações de proteção social para que a gente possa atender as famílias que
estão em insegurança alimentar”, avaliou o secretário nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional do MDSA, Caio Rocha.
Primeira infância – Em sua apresentação, Osmar Terra destacou a
importância do Programa Criança Feliz para a identificação das pessoas
em insegurança alimentar e nutricional. “Vamos fazer quatro milhões de
visitas domiciliares por semana quando o programa estiver completo. Só
esse volume vai ter um impacto enorme, porque vamos ver a situação das
famílias, detectar precocemente as necessidades e acionar as políticas
públicas”.
O Criança Feliz irá atender quatro milhões de crianças em todo país
até 2018. Serão priorizadas gestantes e crianças de até 3 anos de idade
beneficiárias do Bolsa Família e as de até 6 anos que recebem o
Benefício de Prestação Continuada (BPC). As famílias serão acompanhadas
por profissionais capacitados, que farão visitas domiciliares de
orientação sobre a melhor forma de promover o desenvolvimento infantil.