A busca pela qualidade de vida e bem – estar é uma preocupação
cada vez mais presente no conjunto da sociedade. No mesmo sentido, a
qualidade de vida é crescentemente vista como expressão da felicidade,
inclusive sob a perspectiva filosófica.
A incorporação da felicidade na avaliação do grau de desenvolvimento
de um país é clamada, cada vez mais, por vozes ativas, altaneiras e
numerosas.
Nutrição e qualidade de vida caminham juntas. A boa saúde é
fundamental para o bem-estar e o desenvolvimento econômico e social
sustentável. Não é possível deixar de considerar a alimentação como
fator fundamental da saúde das pessoas. “Que a comida seja o teu alimento e o alimento o teu remédio” pregava Hipócrates – o Pai da Medicina – 400 anos antes de Cristo.
A alimentação correta, saudável, equilibrada e com suficiente aporte
de calorias e nutrientes é essencial para o bem – estar e qualidade de
vida. Boa alimentação conjugada com hábitos saudáveis, como a prática
de atividade física, são fatores essenciais na promoção da saúde e
prevenção de doenças.
Personalidades da grandiosidade de Josué de Castro e Herbert de
Souza, o saudoso Betinho, alertaram, cada um a seu tempo, sobre os
perversos efeitos da fome, infelizmente ainda presente.
De outro lado, hoje também somos levados a dedicar atenção para os
negativos reflexos econômicos e sociais provocados pelo sobrepeso ou
obesidade. No mundo corporativo já se vê o avanço em torno da adoção de
programas de qualidade de vida, e a alimentação, é claro, tem foco
especial.
É importante ter orientações que nos ajudem a lidar com o problema da
obesidade. É preciso que todos sejam alertados dos riscos decorrentes
da ingestão de alimentos e bebidas ricas em calorias, gorduras, sódio e
açúcares. Gestos simples que envolve, por exemplo, reduzir o consumo de
sal, comer mais frutas, verduras e grãos integrais, aliado com
atividade física regular,representam efetivamente, conforme apontam
estudos, uma grande e decisiva diferença quando buscamos o bem-estar.
Assim, cabe conclamar ações efetivas que levem ao alcance do
bem-estar e qualidade de vida, em prol do ser humano, da sociedade e do
país.
É preciso unir esforços para promover estilos de vida saudáveis, com
respeito, inclusive, às dimensões culturais e regionais. Parcerias entre
o setor público e privado são necessárias. Campanhas de educação
alimentar devem corresponder a uma atitude de responsabilidade social,
de ação inserida no contexto do desenvolvimento sustentável. A segurança
alimentar e nutricional é preceito que deve nortear o desenvolvimento
de tais ações.
O conceito de segurança alimentar e nutricional, segundo a
Organização Mundial da Saúde – OMS , implica promover o direito de todos
os cidadãos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade em
quantidade suficiente.
Uma interessante abordagem sobre alimentação saudável consta no site do Ministério da Saúde: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1444)
Veja ainda “Os dez passos para a alimentação saudável”, em: http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/10passosAdultos.pdf