segunda-feira, 19 de dezembro de 2022
domingo, 22 de maio de 2022
Encontro Regional de SAN: ATO JURÍDICO, ATO POLÍTICO-SOCIAL: O SISAN NA ORGANIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAN
Data: 18 de maio de 2022
Conferência 1: Nota Técnica e Painel SISAN, pelo Centro de Apoio Operacional MPPR – Direitos Humanos
Conferência 2: Perspectivas de integração de políticas públicas para promoção da Segurança Alimentar e Nutricional, por Jaciara Reis Nogueira Garcia, Coordenadora da CORESAN Toledo
segunda-feira, 16 de maio de 2022
quarta-feira, 11 de maio de 2022
segunda-feira, 13 de julho de 2020
Exposição do Programa Compra Direta Paraná
Os
agricultores familiares ganharam um novo prazo para elaboração dos
projetos de venda do Programa Emergencial Compra Direta Paraná. O
Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan), da Secretaria
de Estado da Agricultura e do Abastecimento, estendeu o prazo, que
terminaria nesta segunda (27), até às 12 horas do dia 4 de maio. O
anúncio atende a solicitação da Federação dos Trabalhadores Rurais
Agricultores Familiares do Estado do Paraná (FETAEP) e foi feito pelo
secretário da Agricultura Norberto Ortigara e pela diretora do Desan
Márcia Cristina Stolarski durante videoconferência com o presidente da
entidade, Marcos Brambilla.
“Este
adiamento veio em um momento muito importante para a agricultura
familiar. Nós dialogamos bastante com o Desen e com o secretário e
explicamos que algumas cooperativas e associações não tinham conseguido
se cadastrar até então e que o ideal seria estender o prazo., explicou
Marcos Brambilla, presidente da FETAEP.
O
secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, explicou que o programa
foi criado para socorrer as micro e pequenas empresas do Paraná e manter
a compra dos produtos provenientes da Agricultura Familiar. “Atualmente
temos mais de mil entidades filantrópicas cadastradas para receber
esses produtos. Após a pandemia, esperamos que esse possa se tornar um
projeto permanente.”
A
diretora do Desan, Márcia Cristina Stolarski, enfatizou a importância do
programa para a segurança alimentar do Paraná. Segundo ela, está
prevista a compra de mais de 70 itens produzidos pela agricultura
familiar, contemplando assim a grande variedade de produção existente no
estado e possibilitando o fornecimento e a substituição de itens em
decorrência de problemas climáticos, logísticos ou de sazonalidade. “A
iniciativa mantém o acesso à renda por parte dos agricultores familiares
e também garante alimentação às populações mais necessitadas, ou seja,
ambos podem ser considerados beneficiários do Compra Direta”, explica
Márcia.
Além da
rede socioassistencial, restaurantes populares, cozinhas comunitárias,
bancos de alimentos, hospitais filantrópicos e Centros de Referência em
Assistência Social (CRAS) são alguns dos destinos para os gêneros
alimentícios adquiridos pelo programa.
Durante a
videoconferência, a FETAEP anunciou que a está realizando treinamentos
internos para atender a todas as dúvidas sobre a Declaração de Aptidão
ao Pronaf (DAP), documento essencial para se cadastrar no edital da
Seab. “A FETAEP também disponibilizará no site orientações para os
agricultores elaborarem seus projetos de venda”, afirmou Marcos
Brambilla.
Quem não acompanhou a videoconferência, pode ter acesso na íntegra, no YouTube da Fetaep, pelo link https://www.youtube.com/watch?v=-IacR-wQ93s
O Programa
O
Programa Emergencial Compra Direta Paraná irá adquirir gêneros
alimentícios da agricultura familiar que serão destinados à rede
socioassistencial. O Governo do Estado destina R$ 20 milhões para este
programa. O limite é de até R$ 20 mil por agricultor ao ano. Os recursos
fazem parte do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. O prazo para o
fornecimento desses alimentos comprados pelo programa será de três
meses, a partir da contratação.
Compra Direta Paraná
O programa Compra Direta Paraná visa adquirir, de forma emergencial,
gêneros alimentícios da cooperativa ou associação da agricultura
familiar destinando diretamente ao atendimento da rede socioassistencial
do Estado, como restaurantes populares, cozinhas comunitárias, bancos
de alimentos e hospitais filantrópicos, entre outros.
Para o programa emergencial, são destinados R$ 20 milhões, provenientes
do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. O limite é de até R$ 20 mil por
agricultor ao ano.
O Compra Direta Paraná é exclusivo para as organizações que possuem
Declaração Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar (DAP Jurídica) e que tenham mais de 50% dos agricultores
familiares associados no Paraná.
segunda-feira, 2 de março de 2020
Cozinha Social e Restaurantes Populares
O
município de Toledo, em 2006, implantou a Cozinha Social e os RPs
(Restaurantes Populares), e assim extrapolou os limites do
assistencialismo puro e simples, passando à implementação de uma
política pública de assistência social, garantindo acesso a uma
alimentação de qualidade às camadas mais carentes da população.
As
refeições diárias da Cozinha Social são produzidas em um único local,
em instalações que contam também, com uma panificadora e uma usina de
beneficiamento de Soja.
A
iniciativa monitora o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e PNAE
(Programa Nacional de Alimentação Escolar),ambos os programas
provenientes da agricultura familiar, atendendo 30 escolas municipais
com 12.000 refeições diárias, e cerca de outras 3.000 refeições diárias,
direcionadas aos 05 Restaurantes Populares.
Por
fim, a iniciativa fornece também, lanches para os CRAS (Centros de
Referência da Assistência Social), para Idosos, para a Pastoral da
Criança e, cerca de outras 10 entidades sociais.
Informações gerais
INÍCIO: 12/2006 (em andamento)
ENTIDADE EXECUTORA: Prefeitura do Município de Toledo por meio da Secretaria de Administração
ENTIDADES CO-EXECUTORAS: Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – SAPA
PARCEIROS: Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE/Campus de Toledo, Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER,Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sindicato Rural de Toledo,Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR, Universidade Paranaense - UNIPAR , Universidade Federal Fronteira Sul – UFFS/Campus Realeza,ITAIPU Binacional,Conselho Municipal do Meio Ambiente - CMMA e Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional - COMSEA
APRESENTADO POR: Luiz Carlos Bazei e Sofia Carminati Perinazzo
RECURSOS: Próprios e de Terceiros
FAIXA DE VALOR: Acima de U$25 mil
CATEGORIA: Projeto
ÁREA TEMÁTICA PRINCIPAL: Segurança Alimentar e Nutricional
PALAVRAS-CHAVE: Segurança
Alimentar e Nutricional Promoção da Saúde, Saúde Preventiva Educação
Nutricional, Agricultura Familiar, Assistencialismo, Direitos Humanos;
Restaurantes Populares, Programa de Aquisição de Alimentos e Programa
Nacional de Alimentação Escolar
PÚBLICO-ALVO: População em insegurança alimentar
LOCALIZAÇÃO: Área urbana
ABRANGÊNCIA GEOGRÁFICA: Microrregional
ÁREA ESPECÍFICA DE IMPLANTAÇÃO: Municípios de Ouro
Verde do Oeste, São José da Palmeiras, São Pedro do Iguaçu, Assis
Chateubriand, Marechal Cândido Rondon, Cascavel, Palotina, Tupãssi,
Quatro Pontes, Entre Rios e Toledo entre outras. Nota :Estes
municípios são abrangidos pela prática, pois Toledo recebe muitos
visitantes, pacientes, vendedores e trabalhadores formais e informais de
todos os municípios listados.
Fonte:
http://www.boaspraticas.org.br/index.php/pt/areas-tematicas/alimentacao/481-cozinha-social-e-restaurantes-populares
Segurança Alimentar
O termo “segurança alimentar” começou a
ser utilizado na Europa durante a Primeira Guerra Mundial, ligado ao
conceito de segurança nacional, à capacidade dos Estados de produzirem
seus alimentos e ao fenômeno da fome, agravado pela guerra.
Posteriormente,
durante a Segunda Guerra Mundial, as questões relativas à segurança
alimentar tornaram-se tão críticas, que ao fim do conflito em 1945 é
criada a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura –
FAO. A partir deste momento, a segurança alimentar passa a ser
trabalhada como uma estratégia global, no âmbito da Organização das
Nações Unidas – ONU – cuja Assembléia Geral, em 1948, proclama a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, que em seu Artigo XXV
reconhece a alimentação como um dos direitos humanos básicos.
A fome
e a capacidade de produção de alimentos foram as motivações iniciais,
mas, nas últimas décadas as doenças associadas à má alimentação e à
obesidade passaram a integrar as discussões. No Brasil, a Lei de
Segurança Alimentar e Nutricional dispõe que: “a segurança alimentar
consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e
permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem
comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base
práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade
cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente
sustentáveis”.
Na
última década, o Estado brasileiro tomou a segurança alimentar como
prioridade, inserindo o tema nas ações dos órgãos governamentais. Foram
aprovados marcos legais, como a Lei de Segurança Alimentar e Nutricional
e retomadas políticas de interação com a sociedade civil, com a
refundação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
(CONSEA) e realização de Conferências.
Nesta
sessão você poderá conhecer Unidades de Referência e Projetos de Boas
Práticas para o Desenvolvimento Sustentável ligados à temática Segurança
Alimentar.
Fonte: http://www.boaspraticas.org.br/index.php/pt/areas-tematicas/alimentacao
segunda-feira, 11 de novembro de 2019
Conab divulga resultado da pesquisa sobre perdas no transporte e armazenagem
- Publicado: Terça, 05 de Novembro de 2019, 10h00
O Brasil perde no transporte de grãos das rodovias até os portos de
embarque para exportação, especialmente de arroz, trigo e milho,
percentuais de 0,13%, 0,17% e 0,10%, respectivamente, segundo pesquisa
realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria
com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq).
Os índices, que incluem também a perda em armazenagem, serão divulgados nesta terça-feira (5), durante o I Seminário sobre Eficiência e Redução de Perdas no Armazenamento e Transporte de Grãos no Brasil, em Curitiba/PR.
As perdas desses grãos, segundo o estudo, são causadas basicamente
por três fatores que se correlacionam, sendo eles “as más condições das
rodovias, a precariedade da frota de caminhões e a imprudência de
motoristas”, conclui.
O estudo apurou também que o arroz, cuja maior produção nacional tem origem nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins, tem uma variação de 1,5 a 4% de perdas na armazenagem em silos. Os pesquisadores destacaram, no entanto, a boa conservação sanitária dos grãos tanto nos segmentos de armazenagem quanto na industrialização e comercialização.
O estudo apurou também que o arroz, cuja maior produção nacional tem origem nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins, tem uma variação de 1,5 a 4% de perdas na armazenagem em silos. Os pesquisadores destacaram, no entanto, a boa conservação sanitária dos grãos tanto nos segmentos de armazenagem quanto na industrialização e comercialização.
Já para o trigo, a apuração chegou a um índice médio mensal obtido de
quebra técnica nos grãos, calculado por meio de amostragens, de 0,43%
para silos de alvenaria e de 0,11% para os metálicos.
Os estudos serão divulgados durante o seminário e a apresentação dos
artigos técnicos referentes a cada uma das pesquisas estará disponível
no portal da Conab após o término do evento.
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